Ponto de partida: ainda não se disse que Maurício Melim era apoiante de Manuel António Correia, agora fica mais claro porque foi banido. Manuel António Correia falhou aos seus, apoiou Albuquerque, queimou-se e se achava que parava com o apoio a perseguição aos seus apoiantes estava bem enganado! Em tema de tintins, também há Correias sem eles. E volta-se a confirmar toda a razão dos anónimos que só são menorizados porque o sistema precisa de vítimas para criar medo.
Agora o que me traz ao Madeira Opina, viva, força porque é a única coisinha livre que fica.
O ntem ouvi na rádio a intervenção de Bruno Melim, desde a Assembleia, foi um exemplo de como muitos atuam e tornam a nossa sociedade pior. Na hora da verdade e estando conhecedor de tudo o que se passa dentro do partido, que para fora só quer a aparência de unidade e boas pessoas (a coberto do jornalismo vigilante para corrigir o que houver de negativo) foi incapaz de uma palavra de solidariedade para com o pai, vítima de injustiça.
Bem sei que ontem esteve a educação e aquela ave rara do binómio Turismo/Ambiente, e não a Saúde (que me tenha dado conta). É interessante perceber que de facto vamos para pior sociedade quando um filho zela pelas boas graças da matilha, ignorando o que se passa de injustiça contra o seu pai. É vender o pai o negar a Jesus? Avalie-se o discurso de bajulação no momento.
O assunto reveste-se de ainda maior impacto quando percebemos que, ser competente e boa pessoa não vale para nada dentro do PSD atual, só a fidelidade à máquina trituradora, tal e qual como vemos na América de Trump, que está a eliminar a boa semente para colocar adoradores do líder (ou erá Hitler), o que vai sendo norma. Não chegam pessoas com idoneidade para os cargos, porque não aderem ao jogo sujo. Será por isso que ultimamente é só desistência de bons elementos na política?
Claramente, foi colocada na Saúde alguém que não foi exemplo na Segurança Social, carreirista de partido, esquemática (que o digam as Autárquicas da Rubina), sem empatia para com os outros, que não une, protege-se criando máfias à sua volta e que chegou àquela secretaria para montar nova confusão, Sabe-se lá, como vai ser premiada! Se calhar, na tradição que vemos, ainda acaba em vice-presidente da ALRAM.
O que se pode pedir a Bruno Melim? Os valores do pai? Parece que não é hereditário. Certamente que adiar o congresso da JSD para ser presidente com lugar garantido na lista de deputados, para mais 4 anos, não é boa amostra.
Neste momento, quero homenagear aqueles que não andam sempre na crista da onda, porque têm valores, e não aceitam se vender. Os que passam para a omissão, a inexistência e ao anonimato. Há muita gente com valor pontapeada pela política regional que se tornou uma seita, um gangue e uma matilha, muitas vezes com vários partidos misturados.
Também reparei que a Antena 1 Madeira enviou alguém sem histórico para poder comentar com seriedade o que se passa no Parlamento (ontem terça-feira). Até a narrar jogos de futebol é preciso bagagem, no Parlamento é igual para se ser sério, o problema é que os jornalistas na Madeira deixaram de perseguir as notícias e fogem de qualquer celeuma, querem estar a bem com o poder e ter o seu vencimento. Denunciam o que se passa, há mordaça e medo no jornalismo da Madeira e, depois, armam-se aos cucos contra todos, até aos que puxam o jornalismo para cima, porque querem estar na zona de conforto, acomodaram-se e enveredaram pelos benefícios do poder que dá boa vida mas anula o jornalismo.
Viva o Madeira Opina, foi eu e não o jornalismo a fazer alguma coisa com o meu comentário, porque já chega deste ambiente que gera vitórias eleitorais por desinformação. O meu texto valeu para alguma coisa? Só para memória futura, é porque há imensos "melins" por aí.
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.