O Madeira Opina pode ser uma ferramenta formidável


O problema do Opina Madeira não está no modelo editorial ou nos textos feitos com Inteligência Artificial. Está na carência da inteligência natural que temos na nossa terrinha. Terra abençoada? Temos de pensar uma coisa, podia ser. Não é porque falta imaginação. Não temos a criatividade para mudar as coisas. Os que dizem mal não são melhores do que os visados. Temos um espaço de liberdade e não o sabemos usar. Não sabemos explorar este espaço no seu imenso potencial. A culpa não é da política editorial. E há textos bons.

Mas o que importa mesmo é dizer umas bocas para alguns leitores. As pessoas não se importam com a verdade e têm medo de pensar. Reparem uma coisa: quem governa a Madeira? É Miguel Albuquerque? Tretas. Quem é que dirige o PSD? É Miguel Albuquerque? Tretas. Não chamamos os bois pelos nomes, nem sobre o manto do anonimato. Não é dito nada de relevante neste espaço porque esta é uma terra de vacas sagradas. E os madeirenses são muito generosos com estes bois e vacas que nos deixam pastar.

Ainda no outro dia li uma crónica de um indivíduo a defender a imigração. Vejam lá: o regime protege a imigração. O PSD defende a imigração. Miguel Albuquerque defende a imigração. O patronato defende a imigração. Os poderosos defendem a imigração. Vem aqui uma pessoa condenar a extrema-direita. Mais uma vez. O regime condena a extrema-direita. O PSD condena extrema-direita. O patronato condena extrema-direita. O Miguel Albuquerque condena a extrema-direita. Andamos todos a dizer a mesma coisa e a achar que isso original, revolucionário e corajoso. Dass-se! Vamos ao menos fazer algo diferente, arriscar uma palavra diferente, tentar outra abordagem.

Querem o ferry? Vão para a rua. Peguem em panelas e façam barulho. Querem denunciar a forma criminosa como se governa esta terra acusem os verdadeiros criminosos. Chamem os bois pelo nome. Querem ver que ninguém sabe que a Câmara Municipal do Funchal está uma bandalheira total? Querem ver que a nossa economia tem trabalho para meter todos os madeirenses a trabalhar com boas condições de vida, só que em vez de investir nos trabalhadores madeirenses e no seu talento estamos a importar mão-de-obra mais barata e vulnerável a abusos porque um madeirense conhece os seus direitos e um pobre imigrante não pode reclamar?? Sejamos sérios em tratar os imigrantes com dignidade e direitos, com condições de vida iguais a qualquer madeirense e se isso acontecer o patronato já não os quer? Não brinquem com a vida destas pessoas.

Isto não é ser extrema-direita. É defender a sério a dignidade de todos os trabalhadores! E ninguém diz isto. Dizem umas patacoadas para parecer que é boa pessoa e receber uns mimos desses tontos da justiça social que não valem nada. Roberto Lume deputado do PCP vive no centro do Funchal num apartamento de luxo. A Senhora do Livre reclama dos estrangeiros que pagam o Estado Social de manhã e à tarde defende a imigração de desgraçados que têm de andar a pancada e a dormir em garagens para poder comer. Isto não faz sentido nenhum! A Universidade não presta. O Marítimo está num processo de suicídio colectivo. O Pedro Calado anda a lutar pela vida. O irmão fugiu para Lisboa. O JPP só tem dois irmãos. O resto é paisagem.

O PSD tem um gangue a controlar os próprios militantes. O Tribunal de Contas não sabe nada, não vê nada de errado em lado nenhum. Não há auditorias às contas da autonomia? O Cafofo ri-se da sua infinita nulidade. Só o Miguel Sousa diz umas coisas engraçadas mas é o pai da JPP. O PS vai desaparecer e os coitados dos socialistas fingem ainda que não são avençados do regime. Digam algo diferente! O Madeira Opina é uma ferramenta formidável para fazer diferente!

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