Rui Marques teme derrota e recua na candidatura autárquica.

 

Estamos nas Autárquicas dos "recuas"?
Havia um pessegueiro na ilha ...

A utárquicas só depois das eleições nacionais, avisou Miguel Albuquerque. Um aviso que caiu em saco roto e que tem motivado avanços e recuos em vários concelhos. O Funchal ficou órfão com a queda de Pedro Calado, vergado pelo Ministério Público, e cujos indícios de crimes foram confirmados pelos Juízes do Tribunal da Relação, em Lisboa, que lhe aprenderam o passaporte para evitar uma fuga para fora da Europa. Fala-se de várias nomes, embora nenhum deles de forma consistente.

Na Ribeira Brava vive-se a maior tensão. Jorge Santos e Hélder Gomes estão em guerra aberta, a contar espingardas, com a participação de Ricardo Nascimento, para ganhar o Palácio dos Herédias.

Com Calheta e Câmara de Lobos resolvidos, o volte face aconteceu na Ponta do Sol. Rui Marques, anunciado várias vezes por Miguel Albuquerque como candidato, recuou na sua intenção de avançar com uma candidatura após as rejeições sentidas no terreno. Perante o risco de derrota, o ex edil pretende lançar Lino Pita para manter a sua posição imaculada de quem nunca perdeu eleições no concelho. O "presente envenenado" a Lino Pita surge com o pretexto dos processos judiciais pendentes em Tribunal de Rui Marques, um deles já com uma acusação do Ministério Publico, por peculato, abuso de poder e participação económica em negócio no exercício das funções de presidente de câmara. Na verdade, sem uma condenação, nada impede, a não ser o medo de perder, o deputado Rui Marques de ser o candidato do PSD à Câmara da Ponta do Sol.

A verdade - mais crua - surge após vários meses no terreno em que Rui Marques sentiu que a vitória estava longe de ser uma garantia e que o mais importante era manter a imagem imaculada para sobreviver enquanto deputado e continuar a envolver-se nos negócios de construção imobiliária dos apertamentos a custos controlados, e outras obras públicas, financiadas com apoio da Europa e de organismo públicos. Rui Marques volta assim atrás na sua palavra e pede a Miguel Albuquerque para não ser o candidato do PSD.

Célia Pessegueiro tem assim as portas abertas para fazer da Ponta do Sol um bastião do Partido Socialista da Madeira, vergando o último peso pesado do PSD no concelho.

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