T oda a gente sabe que a UMa segue uma linha de sucessão de monarquia, com graves atropelos pela LEI em vigor, e se refugia na autonomia universitária para mascarar e inclusive não respeitar as decisões dos tribunais.
É lamentável que uma instituição de ensino superior público, viole de forma grosseira e descarada os termos dos concursos e manipule as carreiras a seu belo prazer, como por exemplo, numa carreira especial que exige o 12º ano e formação específica na área, permite a reconversão de um funcionário com o 9º ano de escolaridade e suprime a lacuna das habilitações literárias exigidas por LEI através de cursos de formação de 30 horas sem aproveitamento escolar pelo Sistema Nacional de Qualificações.
Uma UNIVERSIDADE decente deveria ter uma posição rigorosa nestas matérias, pois coloca em causa a sua credibilidade.
Por outro lado, vejo com enorme estupefação as manifestações dos Professores da Universidade da Madeira acerca dos concursos para as suas carreiras.
Devo relembrar que tinham o poder de alterar o status quo aquando das eleições para o Gonselho Geral, preferiram serem “comprados” pelo magnífico reitor, talvez à espera de uma benesse, pois podiam apresentar listas alternativas e alterar o estado das coisas, agora temos pena.
No final do dia, os maiores prejudicados são os alunos e pessoal não docente.
O jurista da casa (maior incompetente), responsável pelos RHs, ou seja, concursos, ganhou lugar de destaque e foi contemplado com o cargo de administrador. Não há incentivos ao “salário emocional”, então aos poucos assiste-se a uma onda crescente de Quiet Quitting.
Dois exemplos da flagrante injustiça e discriminação:
- Será justo que um funcionário que passou pela reconversão profissional, havendo um desfasamento de 9 anos entre essa pessoa e um outro, estar já colocado no mesmo patamar da carreira? Aqui se desconta as questões do SIADAP.
- Outro caso flagrante, um funcionário que entrou com 11 anos de diferença já está colocado no mesmo patamar do outro com mais tempo de serviço na instituição.
Para terminar, coloco a seguinte questão: É legitimo que um trabalhador pague balúrdios de dinheiro para recorrer ao tribunal administrativo e fiscal, quando em questão estão graves atropelos à Lei para se defender? E por outro lado, os maus dirigentes da instituição utilizem os recursos da mesma, ou sejam, usam os serviços de juristas externos avençados pela UMa para se defenderem das asneiras que perpetuam.
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