Atenção Funchal, o Carvalhinho vem aí.


A piada de avisar é ver os carneiros se meterem na boca do lobo... mais uma vez.

Funcionários da Câmara do Funchal, considerem este um aviso público e urgente.

J orge Carvalhinho, o homem que transformou a perseguição a professores numa modalidade olímpica dentro da Secretaria da Educação, está prestes a pousar a sua cadeira giratória no edifício da Câmara. Sim, esse mesmo. O tal "professor" de Educação Física que, na prática, deu menos aulas do que um feriado nacional, mas que sempre soube exercitar uma coisa com mestria: a língua, a lamber botas do PSD com uma agilidade que faria inveja a qualquer atleta de alta competição.

Atenção: este não é um nome qualquer. É um especialista em subir a pulso, ou melhor, subir às costas da mulher, que por acaso (ou não) tem os contactos certos no partido. Carvalhinho é o típico produto do carreirismo político insaciável, que nunca precisou de mérito, apenas de estar sempre no sítio certo, com a bajulação certa, ao lado da pessoa certa. E agora quer mais. Quer poder. Quer mandar. Quer controlar.

E é aqui que entra a parte preocupante para quem trabalha na Câmara do Funchal: se ele for eleito, preparem-se. Porque quem o conhece da Secretaria da Educação sabe bem o que vem aí. Jorge não lidera, persegue. Não organiza, controla. E não colabora, impõe. Especialmente se tiver um alvo fácil, como um funcionário com opinião, iniciativa ou, Deus nos livre, sentido crítico. Não há lugar seguro quando Carvalhinho se senta ao volante.

A Câmara corre o sério risco de passar a ser mais uma extensão da máquina de perseguição e obediência cega que ele tanto apreciava nos corredores da Educação. O ambiente de trabalho pode virar um campo minado de suspeitas, pressões, e microgestão por parte de alguém que vê em cada trabalhador uma ameaça ao seu ego mal disfarçado de competência.

Portanto, colegas do serviço público: olhos bem abertos. A eleição deste senhor não é uma anedota, é um risco real. E se não quiserem que a vossa rotina profissional se transforme num inferno kafkiano, talvez seja boa ideia pensar duas vezes antes de permitir que Jorge Carvalhinho entre pela porta da frente da Câmara… com o crachá de chefe.

O Funchal merece mais do que um perseguidor disfarçado de político. Merece alguém que trabalhe. Que respeite. Que entenda que liderança não se faz com medo, mas com mérito.

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