O Eduardo hipócrita.


N ão se consegue conciliar o Eduardo Turismo com o Eduardo Ambiente e o Eduardo Cultura. Não se consegue conciliar o Eduardo da Massificação orgulhoso pelos números cada vez maiores, sem consciência de que ultrapassou a SUSTENTABILIDADE da ilha, com o Eduardo Ambiente, o que se promove como ambientalmente ativo no Diário de Notícias da Madeira, um Povo Livre igual ao do Jaime Ramos, nalgum tempo. E por entre estes dois, Eduardo não pode ser Cultura, malcriado como é para deputados e funcionários.

Eduardo Turismo prioriza uma área, Turismo, as outras são inevitavelmente prejudicadas, e o caso do Fanal é um exemplo poderoso para ilustrar este conflito. O resto dos "Eduardos", Ambiente e Cultura, é propaganda de Diário de Notícias nas imensas páginas que "compra". Ainda vai ser um novo Calado.

A beleza natural do Fanal, com as suas árvores centenárias, é um ícone da Madeira destino turístico de eleição. No entanto, o seu sucesso como atração turística traz um grande desafio para a sua preservação ambiental. O "Eduardo Turismo", focado nos números e na massificação, vê o Fanal como um ativo a ser explorado para atrair mais visitantes. A promoção intensa, a facilitação do acesso e o aumento do fluxo de pessoas levam a uma sobrecarga do ecossistema. A quantidade e a frequência mata a natureza, assim como o Eduardo Aborígene mata a nossa inteligência quando diz que o turismo decide ir todo para o(s) mesmo(s) lugar(es). O Eduardo supra sumo não estudou isso?

A sustentabilidade de um local como o Fanal exige controlo, regulamentação e proteção. A afluência de visitantes, sem uma gestão cuidadosa, pode danificar as raízes das árvores, compactar o solo e gerar lixo, comprometendo a saúde da floresta. Sem esquecer a quantidade de macacos que pulam nos galhos. O dilema é claro: a busca incessante por mais turistas pode, a longo prazo, destruir o próprio património natural que os atrai, tornando o Fanal num exemplo de como o turismo mal gerido pode ser o inimigo do ambiente. E o Fanal é um caso de destruição no meio de tantos da insustentabilidade e a carestia que a massificação trouxe. Eduardo é o problema.

Na sequência das hipocrisias de Eduardo, chegamos à cultura. A Cultura, neste contexto, não se limita apenas a museus ou eventos. Abrange também o respeito pelo património natural e pela história daquele espaço. O Eduardo Cultura devia ser o guardião desses valores, mas como(?) neste "tripolar", o único proveito é se, olhando para o espelho, se "esbofetasse" todos os dias. Mas cuidado que pode avançar para deputados e funcionários, a cultura do respeito e da colaboração, essencial para uma gestão integrada, está ausente. Ele é o insuflado ego-herói. A cultura de diálogo e de ouvir diferentes vozes (da população local, de especialistas, de outras entidades governamentais ou oposição) é fundamental para encontrar um equilíbrio. Quando o Eduardo Malcriado se mostra inflexível e desrespeitoso, perde a capacidade de construir pontes e de encontrar soluções que conciliem as diferentes necessidades de Turismo, Ambiente e Cultura. A destruição do Fanal, neste sentido, seria não apenas uma perda ambiental, mas também uma perda cultural, um sinal de que a ilha não está a conseguir preservar a sua identidade e a sua riqueza natural para as gerações futuras. Eduardo fechado no seu ego é veneno.

O Eduardo Ambiente tem que cortar o Eduardo Turismo para um número sustentável e regressar ao turismo que tínhamos, e que agora todos querem, inclusive os destinos da massificação, já perceberam ser o filão. Turismo de massas estraga tudo no destino, inclusive a imagem do destino, e pouco dinheiro deixa. Os clientes certos estão a abandonar a escolha Madeira, não suportam isto, portanto ficaremos entregues aos humores de senhores como o da Ryanair.

Peço a demissão de Eduardo Jesus, ele dá cabo da Madeira e dos madeirenses. Este Eduardo "tripolar" só lidera o Turismo, o resto é entretenimento de Diário de Notícias.

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