N a Ribeira Brava, o Chega parece ter entrado no recreio da escola primária. Entre vaidades, birras e dor de cotovelo, a cena política transformou-se numa guerra de lancheiras. O candidato oficial já se esforça por brilhar, mas nem é ele o maior problema: os manos Rocha, esses sim, são as verdadeiras “últimas coca-colas do deserto”.
Convencidos de que têm gás infinito, passeiam-se como se fossem a atração principal da festa, atacando o líder e os outros jovens como quem rouba cromos da caderneta. Só que a bolha estoura rápido: o sabor é mais de inveja azeda e de má formação do que de frescura política.
E no meio do barulho, há sempre um que se salva, aquele que ainda tenta manter alguma compostura. Mas os outros? Nem como tampinhas de coleção servem. Fazem o jogo do adversário, esquecem-se do partido e expõem os próprios esqueletos mal trancados no armário.
No fim, sobra a pergunta: quantas “coca-colas do deserto” aguenta um concelho antes de perceber que está apenas a beber água choca?
Contudo, é preciso dizer: o Chega não se resume a estas figuras de recreio. O partido tem hoje uma estrutura sólida, que se afirma cada vez mais pela organização e pela capacidade de mobilizar novas gerações. A juventude está na linha da frente, não como adereço, mas como a verdadeira força que empurra este projeto político para a frente.
É entre os jovens que o Chega encontra o seu maior apoio. São eles que acreditam, que investem o seu tempo e a sua energia, que querem mudar o rumo da política regional e nacional. A lista de juventude é um exemplo dessa vitalidade: organizada, empenhada e comprometida com causas concretas que tocam a vida de todos.
E é por isso que, tirando estas “coca-colas” sem gás da Ribeira Brava, o Chega continua a crescer. Porque qualquer jovem que olha para o futuro percebe que o partido lhes dá espaço, escuta as suas ideias e constrói com eles. A diferença entre o espetáculo infantil e a seriedade política está aqui: de um lado, os egos inchados; do outro, uma juventude que aposta num projeto político robusto, que trabalha todos os dias para ser alternativa.
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