Subtilmente, o JPP prometeu um "LIDL" (hard discount)


V amos por partes. O JPP no Funchal prometeu trabalhar para trazer mais uma cadeia de supermercados para a capital, não disse o nome, mas foi no Funchal onde existe uns pendentes. Julgo que apresentação é fácil de se perceber, primeiro acarinhar o LIDL e se continuarem mesmo melindrados com os desaforos criados pelo PSD em protecionismo das suas clientelas passam a outra. Uma cadeia de supermercados vai investir 50 milhões na Madeira, pudera, com os lucros que têm sem fiscalização da ARAE e em companhia do jeitoso do "economista".

O JPP costuma fazer isto, já o fez noutra área com o ARMAS que apesar da comunicação social e redes sociais andarem no jocoso, a própria companhia confirmou as conversações para reatar a linha, sem subsídios e no molde do que tinha feito anteriormente. Já com o LIDL percebemos a cautela porque não conhecem o fizeram na CMF para melindrar, apesar de se saber as abordagem para venderem os imóveis comprados e não entrarem na ilha, é sobejamente conhecida a situação na área a norte da Cruz Vermelha na mira dos construtores habituais para fins de blocos de apartamentos.

De qualquer forma, se o melindre do LIDL for insanável, existe concorrência próxima. O Lidl é conhecido pela sua estratégia de "hard discount", oferecendo produtos de marca própria a preços muito competitivos, mas a nível internacional, existem outras cadeias que operam com um modelo de negócio semelhante, com uma forte presença no continente e que poderiam estar a planear expandir-se. Algumas das mais prováveis, com base no mercado europeu e português, são:

Aldi: É o principal concorrente do Lidl na Alemanha e a nível europeu. O Aldi tem um modelo de negócio muito parecido com o do Lidl, focado em preços baixos, produtos de marca própria e uma operação de loja eficiente. Já tem uma presença forte em Portugal continental e seria uma escolha natural para expandir para a Madeira.

Mercadona: Esta cadeia espanhola tem um enorme sucesso em Espanha e iniciou a sua expansão em Portugal continental. A Mercadona é conhecida não apenas pelos seus preços competitivos, mas também pela alta qualidade dos seus produtos de marca própria e pela sua forte cultura de serviço ao cliente. Seria uma aposta de peso para o mercado madeirense.

E.Leclerc: De origem francesa, o E.Leclerc é uma das maiores cadeias de hipermercados na Europa. Embora o seu modelo não seja estritamente de "hard discount", compete com preços agressivos, especialmente em produtos frescos e de grande consumo. Já tem lojas em Portugal continental e poderia ver a Madeira como um novo mercado para explorar.

O Lidl ganhou a sua reputação em Portugal e na Europa por ser uma das cadeias mais competitivas em termos de preços. A sua estratégia de focar em marcas próprias de alta qualidade e com um custo de produção mais baixo permite-lhe oferecer produtos significativamente mais baratos do que as grandes marcas de retalho tradicionais. No entanto, as cadeias mencionadas, como o Aldi e o Mercadona, operam com uma filosofia muito semelhante. O Aldi é frequentemente citado em estudos comparativos de preços como estando a par ou até mais baixo que o Lidl em certas categorias de produtos. O Mercadona, embora possa não ser o mais barato em todos os itens, oferece uma relação qualidade-preço que muitos consumidores consideram imbatível, especialmente nos seus produtos de marca branca Hacendado (alimentação), Deliplus (beleza e higiene) e Bosque Verde (limpeza).

Mas meus amigos, nenhum terá qualquer comparação com os preços praticados na Madeira, normalmente mais caros do que países com outro poder de compra no centro da Europa, então em Espanha é de adoecer comprovarmos a exploração que temos. Os produtos não têm um incremento de dois terços do preço para transportes. Se tem então anda aqui um "inimigo interno" que precisa de ser metido na ordem!

A chegada de qualquer uma destas cadeias à Madeira poderia ter um impacto significativo na concorrência, o que, a longo prazo, tenderia a beneficiar o consumidor com preços mais baixos e maior diversidade de produtos. Claro que Fátima Aveiro conhece o custo de vida e a pobreza.

Depois do vídeo o texto prossegue...


Quero terminar dizendo isto, eu não sou do JPP, eu sou do partido que me convencer e que tenha boa gente, a Fátima Aveiro é boa pessoa e vejo o empenho da JPP. Se houver outras candidaturas no Funchal tão competitivas eu equaciono. Mas neste fim de texto quero dizer o seguinte, tenho visto as disputas entre o Madeira Opina e o influencer do DN quando usa a página do Planeta para fazer política. Se o Madeira Opina está marcado para abater por ele é que tem influência, coisa que o DN está a perder, este é o medo. De não estar a altura para "vender" um candidato fraco do PSD (que até pode ganhar por costume eleitoral). Portanto, aquela coisa de dosear notícias e mastigá-las para a oposição não ganhar notoriedade pode ter um fim. As atoardas e mentiras do influencer servem para diabolizar e a oposição não usar o Madeira Opina. Se o influencer conseguir os seus intentos ficará feliz, em graça e até pode ser de novo "premiado". O DN disse tudo, resta a oposição deixar de fazer tudo igual para perder.


Nota do MO: agradecemos o último parágrafo, é isso, somos de todos os que queiram escrever, a oposição que acorde das suas censuras que fazem perder. Ainda não perceberam? Também aguardamos textos do PSD, o site é livre, o PSD sabe usar quando precisa...