A perceção numa ilha falsa ⭐️

 

A Madeira é uma ilha de falsidade e mentiras que manipulam a mente do madeirense, o que quer ser do que ganha, sendo a perceção oriunda da mentira, aquela que manipula para o resultado final. O que estou para aqui a dizer? Que não temos águas costeiras limpas, mas temos excelentes análises e bandeiras azuis com uma quantidade de ETARs a vazar só tratamento primário ou a nem conseguir isso, pela massificação, esse objetivo mínimo. Que temos um excelente ar mesmo com navios de cruzeiro no porto que não se ligam à corrente. Que temos uma ilha sã com o cancro a aumentar. Que temos conferências a dizer bem do turismo massificado, só deixam reparos, e que há elasticidade quando nós, no dia a dia, vivemos atolados, em carestia e inacessibilidades à habitação, à Saúde, falta de retorno dos impostos pagos, com cada vez menor poder de compra.

Somos cada vez mais emigrados, um povo que não inverte o Inverno Demográfico com nascimentos, e vamos em breves décadas ser metade da população que temos. Com o sucesso que apregoam, onde está ele derramado no povo que elege? Eu poderia continuar a dar exemplos, mas de novo na perceção, sei que um povo que pouco lê, mas tem todas as certezas da perceção, será um texto que explica a pessoas que não se informam, não têm capacidade crítica, não têm ambição, não lutam e são passivas. São dos que ganham e orgulham-se da corrupção que torna alguns vencedores.

Esta sondagem, que trabalha a perceção na cabeça dos funchalenses, a ser verdade, diz que novamente, nesta parcela de povo, se legitima e normaliza a corrupção, a falta de palavra, a promessa fácil, que o PSD pode ser completamente errante e corrupto que ainda assim ganha. Se for verdade e se repetir o que aconteceu nas Regionais, o eleitorado está fortemente aliciado por coisas e não tem valores nem ética. Perdoem-me a sinceridade. Quer ser da corrupção, quer participar, só o cheiro já o contenta.

Se assim for, depois de vermos o MP local a legitimar a mentira e o golpe para burlar concursos com currículos aldrabados, junta-se o povo que se dá sem ética nem valores, querendo participar nas falsas perceções e nas más realidades para ter o seu lucro errante. O esperto, o burlão e o corrupto são bem vistos.

Contudo isto tem um fim, exemplos, acabando o POSEI teremos a verdadeira realidade sobre a dimensão da pobreza que mata a população. Mata quem não lucra, metade da população que temos. Se rebentar uma guerra na Europa, a monocultura do turismo massivo e do betão mostrarão o insustentável modelo económico que temos, o que mata a população. Se a conjuntura encorajar mudanças drásticas, o momento, então a corrupção e lavagem de dinheiro desta lavandaria Madeira ficará sem chão.

Ainda assim, se tudo isto que estou a dizer é uma mentira, oriunda de uma besta que faz uma análise idiota deslocada da realidade da perceção, usada e legitimada por sondagens para gerar consequentes resultados reais, percebe-se a perseguição que movem contra aqueles que fazem contraditório. São perigosos terroristas contra o regime.

Portanto, viva a corrupção que gera poucos ricos, muitos pobres e mata a população, viva a corrupção de valores e ética, viva a cumplicidade no ilícito e no crime, viva todos os betos e carros pretos. Viva a extinção do madeirense numa terra ocupada pelo inimigo interno que governa para estrangeiros.

Domingo é um dia curioso para mim, é o meu último ato eleitoral, não pretendo morrer para votar diferente, mas eu vou contrariar as sondagens e é a última vez que acredito nesta Madeira, até porque já estou de malas aviadas para outras paragens, com saídas profissionais para os meus estudos. Não estou à altura da Madeira dos superlativos. Faço intenções de emigrar e não mais cá voltar, estou deveras saturado disto. Não consigo viver na Madeira, ganhar dinheiro para fazer vida, nem suporto esta corrupção mental, mesmo com mérito, qualquer mentiroso de currículos e cunha passa-me à frente. Eram 5, agora passaram para 10 anos, mas terei outra nacionalidade para fazer vida e viver na realidade.

Se calhar a perceção é a dos que ficam, e essa metade da população são os que lucram, os outros vão embora, tem lógica faltar votos e, depois de vida construída lá fora até se recebe bem os governantes carrascos, tem lógica uma governação para estrangeiros.