Q uando se escreve umas verdades no Madeira Opina, aparecem os interessados que tudo se mantenha tranquilo em seu favor a criar suspeitas. Toda a gente sabe que a Madeira é uma lavandaria, sucedem-se os caos e chegou mais um! Só não é notícia porque os empresários do regime mantêm o jornalismo.
As autoridades brasileiras estão a investigar o envolvimento dos empresários que pretendem adquirir 40% da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Marítimo num alegado esquema de branqueamento de capitais ao serviço do Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa do Brasil."
O Marítimo é mais um num contexto mais vasto de investigações sobre a alegada utilização de clubes de futebol portugueses para branqueamento de capitais por parte de indivíduos com ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa do Brasil.
Com base na notícia do Correio da Manhã e de outras investigações públicas, esta investigação centra-se em apurar se o dinheiro que seria injetado no clube madeirense (através da compra da participação na SAD) tem origem ilícita, ligada às atividades criminosas do PCC.
A alegada tentativa de aquisição da SAD do Marítimo não é um caso isolado e surge num contexto de expansão de atividades do PCC em Portugal, incluindo a utilização do futebol para a lavagem de dinheiro. Os clubes anteriores sondados/envolvidos:
- Fafe: Um grupo de empresários brasileiros associados a esta rede criminosa acabou por se instalar em Fafe, após falhar a aquisição de outros clubes.
- Varzim: Foi o primeiro alvo conhecido. Em 2023, foi assinado um acordo para a compra da futura SAD, que falhou porque a SAD nunca foi aprovada em Assembleia-Geral. O negócio envolveu um empréstimo de cerca de 650 mil euros ao clube.
- Felgueiras e Vilaverdense: Estes clubes também terão sido sondados e receberam propostas de aquisição das respetivas SAD.
Temos nomes, figuras centrais identificadas nas investigações anteriores), uma é Ulisses de Souza Jorge, agente de jogadores brasileiros que tem sido apontado como o responsável por liderar as negociações com os clubes portugueses. Mas também, Christiano Menezes, formado em direito, ex-presidiário (por tentativa de assalto ao Banco do Brasil) e acusado de tráfico internacional, também envolvido nas negociações.
A suspeita é que a compra de participações em SADs ou o investimento em clubes de futebol portugueses seja uma forma para branquear dinheiro obtido através do tráfico de droga, nomeadamente aproveitando a localização estratégica dos portos de Portugal (como Lisboa e Sines) nas rotas de tráfico para a Europa.
A notícia sobre o Marítimo é a mais recente de uma série de casos em que empresários ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa do Brasil, tentam infiltrar-se e lavar dinheiro através de clubes do futebol português, com as autoridades brasileiras e, provavelmente, as portuguesas a seguir a situação.
Quando temos jornalismo de investigação na Madeira? Nunca, o jornalismo está dominado para não levantar ondas, o que significa que a investigação tem uma vasta áreas para investigar na Madeira.
Clubes aflitos são um pitéu para o PCC.