Streaming Killed the TV stars (lição política)


B om dia minha gente. Estou a ler a rajada de publicações do Madeira Opina e acabo de ver isto: "Por outro lado dá-nos oportunidade de dizer o seguinte, e que sirva de lição para todos os outros, há partidos que armados em marginalizantes da opinião pública, com os estigmas da comunicação social perversa e partidária, alimentada pelos estigmas de, por exemplo, o "beto do naval", entre outras vedetas de grande ego nas redes sociais, que ficam-se pela vaidade de aparecer na comunicação social. Aquela que confina, reduz, extrai partes, condiciona e dilui a mensagem da oposição... caindo feitos patos na armadilha. Aqui sai sempre na íntegra o que as pessoas escrevem. Já foi escrito neste site e concordamos, o Chega é o partido que melhor sabe usar as redes sociais, os outros são tradicionalistas numa comunicação social decadente e aprisionada na sua viabilidade económico-financeira... subsidiada para ter futuro nos parâmetros do poder." (link)

Cum malhão!

Por causa disto lembrei-me de outra e agora chegamos ao título.

"A MTV irá encerrar cinco dos seus canais musicais na Europa até ao final deste ano. A decisão da Paramount Global, que surge após 44 anos de transmissão, faz parte de um plano de redução de custos, refletindo o declínio das audiências e a mudança nos hábitos de consumo. Até 31 de dezembro, cinco dos vários canais da MTV vão ser retirados do ar: MTV Music, MTV 80s, MTV 90s, Club MTV e MTV Live." 

As plataformas online de venda e distribuição de música Plataformas de Streaming e Download são  locais onde os consumidores acedem à música. Há exemplos notáveis nos Serviços de Streaming, dos que conheço: Spotify, Apple Music, Deezer, YouTube Music, Tidal, Amazon Music. Todas uma forma de "venda" de música na era moderna através de subscrições.

Existe ainda as lojas de Download: iTunes (Apple Music), Amazon, Bandcamp (que permite a venda direta ao fã, muito bom para os autores evitarem os intermediários parasitas, apesar de ainda existirem as Distribuidoras ou Agregadoras digitais de música cobrando taxas ou uma percentagem dos royalties. Exemplos: TuneCore, DistroKid, CD Baby, LANDR, ONErpm, Ditto Music.

A par disto ainda existe uma outra forma de Venda Direta ao fã (Direct-to-Fan), as plataformas que permitem aos artistas vender a sua música e outros artigos (merchandising) diretamente ao público, muitas vezes oferecendo maior controlo sobre preços e dados dos fãs. A Bandcamp é a melhor porque prioriza a venda direta de downloads e formato físico.

Um pormenor, lembram-se dos artistas à rasca durante à Covid? Quando depois de serem uns caretas aprenderam a usar as redes sociais para sobreviver? Foi uma grande lição.

Onde quero chegar com esta conversa toda. Só os partidos da oposição na Madeira ainda não perceberam que se o poder controla o ganha-pão, serviços sociais e TODA A INFORMAÇÃO que devem saltar para plataformas independentes onde sai o que escreves e não te embrulham da maneira como meia dúzia quer!? Outra tradição, esta sei que é mais polémica, o porta a porta das campanhas, o que é mais eficiente as redes sociais ou pensar que o contacto pessoal vai mudar o voto? É preciso eficiência no tempo!

Viva o Madeira Opina. Abram os olhos! Vai à procura do que tu queres e não te limites ao sofá onde o regurgitado pela TV e Jornais controlados. A história repete-se, adapta-te: