Coisas que vejo e que mexem comigo.


A ssistimos na Madeira ao cúmulo do tachismo, como os desqualificados tentam a sua sorte na política e os bons emigram dá-se o fenómeno de cada vez mais gente desqualificada a chegar ao lugares de topo da gestão pública sem perceberem nada do assunto. Simplesmente ocupam o lugar que o tachismo proporcionou sem qualquer problema de serem no futuro reconhecidamente incompetentes, chega-lhes receber um ordenado chorudo, pouco se importando com os serviços.

Outra coisa que vejo é que focamo-nos na saúde, diz-se o que vai mal, nada muda e inclusivamente morre pessoas do partido à conta da qualidade e ambientes da saúde, mas é código de honra ficarem calados. Não se percebe isto, o medo ou a partidarite vale mais do que a vida?

Com o advento da Inteligência Artificial também vejo milhares de likes em vídeos supostamente antigos com drones e helix mode, webcams, carros na avenida como se na altura já tivesse massificação do turismo e com certeza a Ryanair dos pata rapadas.

Se o Golfe fosse viável, os privados comprariam os terrenos, infraestruturavam e faziam todo o investimento sozinhos. A narrativa do viável é como outras, como a aquacultura, que tem à força de se instalar na cabeça dos madeirenses que fazem as maiorias eleitorais.

Se os jornalistas do DN-M e o Nuno Morna tiverem memória, saberão que nem Jaime Ramos neutralizou o Miguel de Sousa, porque os Sousas têm a fama de fazerem o que querem nesta terra, com sucesso, impunemente e sem rusgas. Tomar café com juiz no Porto Santo dá dicas importantes, mesmo que seja rosa que não se cheire.

Os números martelados e os número de verdade mentirosa. As estatísticas da Madeira são ardilosas, iguais ao jornalismo que prefere umas notícias a outras, que saliente a parte boa e omite a negativa, que dá entretenimento para encher o ego como se a Madeira fosse superlativa. Com a chegada de tanto estrangeiro para trabalhar e viver, importamos sobretudo doenças da obesidade com continente americano. Qual vai ser a estatística sobre os "madeirenses"? É só um exemplo, mas esse já não sai.

A educação está nos pícaros, chegar ao Natal é ironia e hipocrisia, já tínhamos abusadores na estrada e nos estacionamentos, "gajos" com música alta nos carros tunings ou roncadores, mas agora é demais, temos completos ineptos na estrada com cartas de equivalência. Tudo aparece na Via Rápida, sonho ver um sofá com rodas. Nos supermercados também somos roubados para chegarmos à caixa e perceber que temos de arrumar o carrinho dos outros para nos servirmos da máquina ou nos atenderem, mais um serviço que nos deixa estoirados ao fim do dia sem percebermos porquê, estes empresários e mal educados fizeram-nos seus empregados.

E para finalizar, as opiniões das pessoas incomodam o DN-M, já notaram que as Cartas do Leitor foram feitas para não haver opinião e que agora que surgem ficam irritados, que até se vê nas publicidades, porque a opinião sobreviveu e dá cabo das notícias com factos escolhidos?

Viva o Madeira Opina. No meu serviço estão bloqueados, leio o meu texto em casa. Obrigado. E se todos começarmos a bloquear o Diário de Notícias?