Mais vale cair em graça do que ser engraçado.
E ngraçado como certas pessoas passam pela porta da frente da casa mais famosa do mundo em trajes tradicionais, túnicas impecáveis e sandálias dignas de um catálogo “Primavera-Verão do Petróleo & Associados”, e ninguém pergunta nada, nem pelo "suite". Afinal, quando o guarda-roupa custa mais do que um drone de combate, dispensa explicações. Trump lá saberá se existe farda de combate a esse preço...
A cultura e a história não é o forte do Trumpalhada, quando um certo presidente de país em guerra imita Churchill, equipado com o seu uniforme verde, exigem-lhe que compre um Armani antes de comprar armamento. Prioridades, não é? Amigo de um ladrão carniceiro dá nisto.
A moda internacional é simples, quem tem dinheiro suficiente não precisa de fato.
Mas agora cria-se um problema, oxalá que outros povos não queiram comprar armamento ao Trump. Há vários trajes tradicionais pouco cobertos que são perfeitamente legítimos dentro da cultura onde surgem, alguns até usados em cerimónias importantes.
Aguardo que etes povo queiram comprar armamento ao Trump:
Que tal Malo (Polinésia – Taiti, Havaí, Samoa), um dos trajes cerimoniais tradicionais masculinos é basicamente uma tanga de tecido ou fibra natural. Em certos rituais, é considerado formal e de respeito. mesmo cobrindo muito pouco. Malo com ele...
O que dizer da Regalia de guerreiros de algumas tribos da Papua-Nova Guiné? Há comunidades onde os trajes cerimoniais masculinos incluem apenas um koteka (proteção peniana) e pinturas corporais elaboradas. É um traje de gala no sentido cultural, usado em festivais, cerimónias e encontros tribais. Koteka com ele... cada um com a sua arma.
Vamos para África, que tal trajes de dança Maasai (Quénia e Tanzânia)? Embora mais cobertos que os de cima, alguns trajes rituais masculinos são bastante simples, apenas um pano curto e adereços. Em certos contextos, é considerado traje formal. Maasai com ele...
Estamos na COP com brigas e incêndios, EUA nem compareceram, que tal trajes amazónicos tradicionais? Eles apareceram na COP. Muitas populações indígenas usam saias de fibra, cintos, coroas e pintura corporal, e isso é traje de cerimónia, de liderança ou de festa. A pele exposta é parte da identidade cultural, não ausência de formalidade. Desmatamento com ele...
E os famosos Kapa haka (tribos Māori – Nova Zelândia), algumas versões tradicionais masculinas usam apenas um piupiu (saia) e ornamentos, e eram considerados trajes sérios, ligados a status e história. Piupiu com ele... nunca se sabe se na Casa Branca há um woke.
E para não ir mais longe, a América tem índios e seus trajes tradicionais de gala, nunca vão entrar a Casa Branca?
