Um nicho de economia regional "não controlada"


H á uns anos atrás, por conta de uma crise política, a Bélgica esteve mais de um ano sem governo e, governou-se. Significa que se tens uma país "lubrificado" e ao dia, levará tempo até que se note a falta de uma governo. Coisa igual não se pode pedir a Portugal, já se vê um chumbo do orçamento com uma deliciosa receita de Plano de Recuperação e Resiliência a chegar no que dá.

Mas há casos particulares a registar, nomeadamente aquele voo directo para Nova Iorque. Aposto que muita gente vai aproveitar, julgo até que mais daqui (Madeira) para os Estados Unidos do que ao contrário e aí ressalva-se de como novamente falta o trabalho do Turismo da Madeira.

Depois de duas viagens oficiais, e respectivas despesas e mordomias, o Presidente do GR e seu secretário de estimação Eduardo Jesus nada trouxeram de "Estates" e Canadá no que concerne a turismo para a região mas, trouxeram as facturas e as despesas de representação com viagem paga. Quando se vai à toa sem planificação, com os players de mercado, dá nisso. É por esta razão que mais vale uma economia de livre concorrência a funcionar do que ter mandaretes de DDT no GR, é que eles têm um crivo tão apertado para satisfazer as suas reais clientelas que dá sempre em ... cócó. Quem me garante que não foram homens de negócios do Avelino para anunciar um hotel que deveria abrir a abarrotar?

Em boa hora, a transportadora aérea dos Açores, a SATA, ganhou uma administração que perceba do negócio porque sempre foram players do mesmo, oriundos de outras companhias. Desde logo alteraram o busílis da questão, uma companhia aérea trabalha para o lucro e não para a política, coisa comum nas anteriores administrações indigitadas politicamente (lá está o problema de sempre). Com a SATA a definhar para o fim, com dinheiro público a aguentar (vamos estar calados nesta matéria senão fecha), as nomeações políticas foram colocadas de parte e a empresa respirou. Em primeiro lugar verificaram o que já deu lucro à empresa. Aí consta a Madeira que abandonaram e encerraram uma base de operações com profissionais locais que um dia, ou tiveram de desistir da profissão ou migraram para os Açores e Lisboa. Há voos para voltar a explorar mas também há extensões a experimentar das operações de sucesso para os Açores. Aqui se insere o voo Madeira - Nova Iorque, que se tivesse um DDT com companhia aérea nunca se realizaria, tal como o absurdo ferry Madeira - Continente. Já contaram quantos ferries tem as Canárias? Dividam pela população. É preciso acabar com as más influências no domínio marítimo e extinguir as narrativas deste governo plasmadas nos seus jornais!

Depois existe o operador, faz uns telefonemas e monta negócio sem ter que fazer "visitas presidenciais". Trata bem melhor da operação, com conhecimento de causa, promoção e venda de bilhetes, quer dizer... também dá publicidades aos jornais dos DDT para variar um bocadinho daquelas em causa própria com GR, Lobos & Savoy's... até vomitar.

Sobre a Getaways narra-se assim, que baile ao contabilista do Turismo que se pavoneia com o trabalho dos outros:

Ao crescer nos Açores, Luís Nunes, fundador & CEO, rapidamente percebeu que este destino, ainda intocado e inexplorado, se revestia de enorme potencial para se tornar num mercado turístico de sucesso. Autodidata e apaixonado por tecnologia, com especial afinidade à engenharia de software, Luís trabalhou como consultor até que, na  Azores Airlines, por onde passou depois, foi o grande catalisador de um algoritmo inovador que colocou os Açores no mapa e na rota dos turistas internacionais. Foi então que, em 2011, criou a Ideastation - Soluções Informáticas para patentear a sua invenção, construída de forma autónoma: um software de reservas e pesquisa diferente, contemporâneo e mais acessível para o utilizador. Não demorou muito até que Luís se apercebesse da oportunidade de negócio que o seu software havia criado e, agora, surge a ideia de criar uma agência de viagens onde pudesse usar a sua própria tecnologia para oferecer aos clientes um processo mais simplificado de pesquisa e reserva. Nasce, assim, a Inovtravel (Innovation + Travel). Sob a égide da agência Inovtravel, foi lançada uma família de marcas de viagens destinadas a diferentes mercados em Portugal e na Europa, onde se inclui a Azores Getaways, a Portugal Getaways e Yes! Getaways. Um itinerário fácil e de rápida construção  passou a estar, literalmente, à distância de um clique. Desde então, a Inovtravel rapidamente se expandiu e expôs Portugal a milhares de viajantes em todo o mundo. 

Precisamos para salvação da Madeira de mercado/ economia aberta e livre e de um Governo não capturado pelos Donos Disto Tudo, até mesmo com uma colossal dívida escondida isto seria gerido como uma Bélgica.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 31 de Outubro de 2021
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