A política usada na Região para a Covid-19 é de contrariar as decisões da República com uma política "Autónoma", que se antecipa aos anúncios nacionais e ostenta que faz melhor com uma série de bocas "foleiras". A Madeira esquece de propósito as exigências de um país. Como o Vírus não respeita fronteiras nem políticos, acho uma postura pateta de bicos de pés. Essa política de calculismo e chico-espertismo tem corrido bem mas hoje decidi escrever, porque considero que devem travar a fundo em vez de correr mal, como já correu num Natal e Ano Novo com resultados em janeiro. Eu tenho quase plena certeza de que esta abertura, nas festas do presente ano, é para calar o povo, evitar de falar do terraço e da sandes do governo, beneficiando os visados do ano passado. Em janeiro virá a factura.
A Madeira parece que nunca lhe passou pela cabeça que o país lhe pode aplicar uma cerca sanitária se correr mal por estar desalinhada. Não é um centralismo, é uma estratégia, um imperativo sanitário. Da mesma maneira que quando se quer fazer uma obra polémica é melhor envolver todos e arranjar um ponto de equilíbrio do que impor à bruta... porque tem poder para isso, em questões pandémicas deveria ser igual. É evidente que agora a cerca sanitária é menos possível mas, não nos fica bem existirem dentro do mesmo país e para o mesmo voo, uma regra para quem vai para o continente e outras para quem vem para a Madeira. Países do sul da Europa, Itália, Grécia, e um outro que não memorizei, seguem a estratégia portuguesa de confinamento nas primeiras duas semanas de janeiro e, a medida parece tão acertada que hoje o Primeiro Ministro, corroborado pelo Presidente da República, informou que muito provavelmente as medidas vão para lá do limite anunciado: "o primeiro-ministro considera que as medidas em vigor vão "seguramente" ser "prorrogadas, porque a 9 de janeiro não vamos estar em condições de [as] retirar". Sinal de que as projecções não são boas, apesar de Portugal estar a ser mais restritivo do que a Madeira, que ainda pensa em noite do mercado (mesmo que noutros moldes). A variante Omicron já está na Madeira, 70 vezes mais rápida a multiplicar-se nos brônquios e 10 vezes mais lenta a proliferar nos pulmões.
Sobre as suspeições na guerra fraticida entre os pró e contra vacinas, tenho uma observação a fazer. Ontem, a RTP1 no seu telejornal das 20:00, fez uma comparação entre o dia 16 de dezembro de 2020 e 16 de dezembro de 2021, com o número de infectados e mortos. Concluiu-se que ontem havia mais infectados do que há um ano atrás, contudo, em 2020, havia 4 vezes mais mortos. Significa que o princípio primordial da vacinação está a funcionar. Evita a gravidade e reduz a mortandade por esta doença. Mas o problema vem agora, quando se regressa à Região, se fossemos ver o último mês, de 15 de Novembro ou 1 de Novembro até hoje, comparando 2020 e 2021, ponhamos as mãos à cabeça porque a mortandade subiu e de que maneira! E agora onde andam os heróis governantes e jornalistas? Afinal a gestão da Covid-19 da Madeira não é assim tão perfeita, apesar de ser ilha com menos pessoas mas... alimenta negacionistas.
Convido os jornais do regime a fazerem essas contas, já que são eles que supostamente dão as "notícias", para além de popularizar o secretário ardiloso. As contas devem ter os números oficiais que são os tais de pôr as mãos a cabeça mas também os que assumem outras semânticas assinadas por médicos do poder e das privadas... Há tema de jornais e de parlamento, mas não condicionadas...
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2021
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