N estes tempos onde os que mais mentem falam de Fake News e que um Monstro Nuclear foi "salvar" a Ucrânia, mas mata o seu povo indiscriminadamente, temos que ter cuidado com a informação que se diz credível. Quando patos bravos tomam conta de jornais, vemos como até os mais credíveis do passado (belos artigos do roubo de pedras) se perdem nalguns ambientes. Não sei se convictamente ou porque só lhe contaram metade da história. Hoje ao folhear o DN deparei-me com uma boca a verde no Ecotrail e ela não está correta, no mínimo abusiva ou mal intencionada.
Os nossos dois jornais com maior divulgação têm como acionista o senhor Avelino Farinha que, dependendo do erário público, usa os dois jornais para enaltecer a construção, os seus hotéis, destacar associações da construção, as imobiliárias, de todos os seus investimentos, para fazer pressão ao GR, denegrir a oposição e, naturalmente, destacar o seu candidato a Presidente do Governo para durar 18 anos: Pedro Calado. Repetidas vezes vemos exageros, tantos que o excesso mata.
Ao que parece, nada existiu antes de Pedro Calado, estamos em revisionismo para que um cábula se mostre empreendedor de algo (para além de encaminhar negócio aos seus). Deve ser esta a razão pela qual desapareceram com todas as imagens dos antigos presidentes de câmara da parede e agora as duas cores emblemáticas do Funchal, amarelo e púrpura, sejam substituídas pelo laranja.
Num tempo em que o dinheiro compra tudo e a política tudo condiciona, devo dizer que Ecotrail é de muitos, até sem dinheiro e, sem todas as partes não se realiza. Deveria ser mantido longe do arremesso e da política que tudo estraga. Os apoios financeiros são importantes, os participantes também, tal como o envolvimento da Madeira no evento, quando se politiza... afugenta. Devemos saber que o presente assenta no que o passado desenvolveu, no Ecotrail e nos ex Presidentes da Câmara do Funchal. Estou por dentro do assunto, com conhecimento suficiente para ir à procura da prova. Achei de mau gosto a boca sem fundamento numa página do DN, deve ter sido uma manifestação para mostrar lealdade ao proprietário e em benefício numa aposta que acaba por ser também do DN. O DN quando sofria nas mãos do regime agradeceu mas, agora que é do regime, transformou-se. Participa nos assédios que condenava.
Num tempo em que se apagam notícias, para desaparecer com os rabos de palha de falsos puros, penso que qualquer dia apagam tudo o que estiver online. Isto não é uma democracia mas sim um ambiente de falsidade por falta de argumentos, iguais aos de Putin. Nem vou fazer comentários em concreto, leiam, no passado o PSD e a CDU abstiveram-se no apoio ao "DN":
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