M uito se tem falado em “Fake-News”, em desinformação e na maldição das Redes Sociais, onde qualquer anónimo pode opinar, inventar ou até divagar sobre qualquer assunto, mas ninguém fala em informação manipulada pelos Governos.
Os Governos são a parte mais perigosa da Manipulação da Informação. Eles entregam aos jornalistas a boa informação e escondem a má, todos os dias assistimos a publicações de dados estatísticos onde os bons números são escritos a negrito e os maus em letras pequeninas.
A Teoria da Informação defende que quem domina a mesma conquista o mundo, e os políticos sabem isso. A guerra na Ucrânia é um exemplo cruel. Todos os dias assistimos á informação deturpada de ambas as partes, com o objetivo de manipular a opinião pública a seu favor.
A Madeira não fica à parte desta guerra de informação e os jornalistas são cúmplices deste tipo de crime. Sim! É crime! E sabem de todo o enredo, não são parvos. Que idoneidade tem um jornalista que aceita os números e as notícias como certas sem questionar os números escondidos? Porque senhor ou senhora importante não se questiona, porque fica mal, porque se perde o estado de graça. Será que só as Redes Sociais, escritas muitas vezes por iletrados escondidos atrás de um teclado, são promotores de notícias falsas? A omissão de uma notícia verdadeira ou de um crime também não deve ser questionável?
Se os políticos querem manipular a informação em seu proveito, para se perpetuar no poder ou garantir uma reeleição, cabe aos jornalistas garantir a isenção da informação fazendo escrutínio e crivo. Mas isto é preciso se dizer? Na Madeira sim.
Mas pior do que ser vítima de manipulação da informação é ser o causador, é utilizar técnicas asquerosas e de nível duvidoso. Um exemplo disso são as sondagens e os inquéritos, onde o número e o tipo de perguntas preditam os resultados. Já todos nós assistimos a perguntas muito parecidas para que uma das perguntas tenha mais votos, para assim levar o cidadão a pensar que aquela que ganhou, com uma larga vantagem, é a vendedora, mesmo que a soma das preferências das outras questões similares seja maioritária.
Por detrás de toda esta manipulação não está o anónimo que publica qualquer opinião ou asneira nas Redes Sociais, mas sim grandes empresas especialistas em manipulação de massas.
A vítima é sempre o vulgar cidadão que acredita em qualquer notícia publicada num jornal, acha que os jornalistas são como os padres. E há padres e padres. Imagine-se uma vulgar notícia sobre a inflação. Uma má notícia seria “A inflação no primeiro trimestre de 2022 aumentou 10%” e uma boa notícia seria “A inflação de 2022 baixou 50% relativamente a 1990”. Ambas as notícias são verdadeiras mas dadas por diferentes jornalistas. No meio destas estratégias de manipulação mediática, está o cidadão anónimo que continua a acreditar mais em frangos do que em políticos.
Uma Boa Noite!
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