Os jornais na atualidade falam de si e não para todos

 

Poderia haver outro tema mas desse falo,
 qual rocket russo perdido e todavia por rebentar
tinha que ser também a imagem da cultura atual.

Já é doença.

J ornais, arte, economia, governo ... vomita-se obras. Toldamos em obras para depois o piroso se armar em intelectual numa Madeira tecnológica, feita à pressão ou de pacote onde as pipocas enfiadas no micro-ondas estalam, quentes e boas, meses antes da eleição. Estão sempre a repetir a mesma tática, depois do mesmo modelo económico e sempre as mesmas elites. O jornalismo é obras ... vomita-se obras. Cada vez mais, cada um fala de si e dos seus interesses, em vez de ter uma estatura intelectual de não aproveitamento em causa própria.

Estou farto de ver os proprietários dos dois jornais a usarem os agora panfletos político-monopolistas para promoverem os seus negócios. Eles são a notícia, quando eles próprios são a razão da monstruosa dívida que temos e do modelo económico que só produz pobres. Eles esgotam a nossa riqueza. Temos que ser roubados económica, financeira, política e intelectualmente perante estes senhores e demais sectários do comentário?

A propriedade de um órgão de comunicação social não deve interferir no seu editorial, estar ao serviço de governo, lóbis, monopólios, interesses políticos, branqueamento e promoção de indivíduos, destaque de nódoas para ocupar espaço que afunilam a sociedade na narrativa única. Não se deve formar um gangue de assalariados que querem agradar ao patrão.

Agora que se reclama mais poderes autonómicos vemos a enorme dívida que construímos para ser saldada por largas gerações mas, sobretudo o assalto das elites ao poder, onde marginaliza de forma egoísta a maior parte dos madeirenses. A comunicação social, os jornais em especial, tornaram-se tão cúmplices do PSD como o CDS está a ser em coligação. Sem capacidade de moderar apetites.

Os dois matutinos estão na era do obscurantismo, deliberadamente restringem o acesso do povo ao conhecimento.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 20 de Julho de 2022
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