Monarquia Regional: Salvem o Miguel Caires


Calado está para Jardim na Política, como o Caires no Desporto.

M iguel Caires, filho do empresário madeirense que fundou o grupo Alberto Oculista, revelou na sua mais recente entrevista ao JM a desgraça que o futuro reserva a todos os madeirenses: as gerações seguintes serão ainda piores do que as que estão agora no fim de linha.

Isso já é visível na política, onde Albuquerque é pior na imitação a Jardim, Calado pior que Albuquerque, Jaime Filipe pior que Calado, Bruno Melim pior que Jaime Filipe e por aí adiante. Também há os casos de Jaime Filipe pior que Jaime Ramos e Bruno Melim pior que Maurício Melim.

Também é visível nos negócios, onde a Manuel Pestana sucedeu o filho Dionísio Pestana a quem sucederão os filhos, a António Trindade sucederá o filho Bernardo Trindade, a David Caldeira sucederá o filho André Caldeira, a Carlos Pereira sucederá o filho Maurício Pereira, a Avelino Farinha sucederá o filho Ricardo Farinha, a Miguel Sousa sucederá outro Sousa e por aí fora. 

Nas segundas linhas a situação não é diferente: a José Luís Nunes sucede Pedro Nunes, que por não ser tão bom como o pai foi para dentista em vez de médico, a Emanuel Rosa sucede Luís Miguel Rosa, que por não ser tão bom como o pai foi para comentador em vez de futebolista, a Duarte caldeira sucede o filho Duarte Caldeira, que por não ser tão bom político foi para assessor, a Mário Gouveia sucede o filho Francisco Gouveia, que como não foi para jornalista foi para escritor, e por aí fora.

Miguel Caires é o mais recente exemplo de alguém que recebeu tudo do pai e decidiu meter-se numa guerra com outra família monárquica regional, os Fontes. Tudo farinha do mesmo saco. Não deixa de ser curioso como nesta endogamia regional, as novas gerações já nem se dão ao trabalho de se respeitarem entre si e misturam desporto, negócios e azedumes pessoais em confrontos na praça pública. Este jovem empresário revelou que não passa de uma vedeta armada em importante, um oportunista que quer aparecer à custa da desgraça do Marítimo, que a única coisa que fez na vida foi receber a mesada do pai e continuar um negócio entregue de mão beijada, que recebe 500.000 euros por ano do Governo Regional. Assim eu também vendia óculos e produtos para emagrecer com o Gonçalo Pimenta do CDS.

E perante isso, o que faz o povo? Assiste impávido e sereno à degradação da vida coletiva madeirense, cada vez mais pobre e entregue a um círculo de poder que se perpetua há 600 anos. Primeiro foram os colonizadores, depois os ingleses, depois os jardinistas e agora os descendentes de uma oligarquia que se estende entre a política, o poder económico e a imprensa. Acordem madeirenses!

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 22 de Novembro de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira

Enviar um comentário

0 Comentários