Bravo Carlos Rodrigues !


O que vou dizer não tem segundas intenções para desejar mal ao PSD, é simplesmente um pensamento lógico, porquê ir coligado previamente com o CDS, em decadência, se já foi um partido perdedor em 2019, a definhar nos votos e que simplesmente lhe saiu a lotaria? Hoje em dia, o CDS é impopular nos seus próprios militantes, traiu princípios, e ainda mais na população. Ninguém lhes perdoa a mudança radical do discurso da campanha eleitoral para o poder, sobretudo o que foram estes 3 anos a caminho de 4. O CDS que tanto criticou o PSD no passado, ao chegar ao poder ainda foi pior do que o PSD. Em nada teve influência na melhoria dos tiques do PSD. Hoje em dia o CDS é visto como um partido de tachistas que resolveram a vida e que não tem idoneidade nem competência para estar no Governo.

Para distribuir lugares é preciso saber quanto vale o CDS e não indiciar que, coligados à partida, provavelmente tudo se repete. O trabalho de campo do PSD, na Madeira e no exterior, o estado do PS Madeira e as sondagens não significam nada? Então falam valentes e depois borram-se de medo?

As contradições de Albuquerque

Em favor do CDS: Não nos esqueçamos de que muitos, inclusivamente do CDS, foram reconduzidos em cargos que vão durar 3 anos, há pouco tempo, e que estes ultrapassam as Eleições Regionais. Portanto, o CDS, já em parte, tem alguns lugares garantidos no pós Regionais de 2023, a ARAE é um desses casos. Isto demonstra a política de boa vizinhança de Albuquerque para não levantar ondas antes das eleições e de boas intenções. Mas há outros indicadores ...

Contra o CDS: O que significa este relato de hoje?

O presidente do Governo Regional e líder do PSD, Miguel Albuquerque, considera que José Manuel Rodrigues “fez um excelente mandato” como presidente da Assembleia Legislativa da Madeira mas remeteu a decisão sobre a continuidade do dirigente do CDS no cargo para depois das eleições do próximo ano. “Toda essa situação será decidida posteriormente. Está tudo em aberto. Primeiro temos que ganhar as eleições. Como eu costumo dizer aos meus colegas, eleições só se ganham depois dos votos contados (…). Temos que ir para as eleições com humildade de esperar pelo voto da população. Se ganharmos as eleições, depois tudo será definido”. (link)

Carlos Rodrigues é um ator num processo de despachar o CDS, que internamente está decido, mas que é tratado com pinças? Miguel Albuquerque quer se ver com maioria absoluta como? Em coligação dando lugares à partida ao CDS como neste mandato? Perante a posição de fraqueza do CDS dá lugares (tachos) e não secretarias e a Presidência da Assembleia? Primeiro ganha e depois despacha, sem apelo nem agravo, porque o CDS não tem votos contabilizados em coligação?

Carlos Rodrigues fala por si? Por Alberto João Jardim? Por Pedro Calado? Por aquele nome que anda na surdina como pretendente ao lugar? E Tranquada Gomes? Veremos muita coisa na lista das Regionais na "solução de direita". O jogo é este, de direita existem PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal, depois pode haver outros partidos menores com intenções. É muito provável que existam partidos de direita maiores do que o CDS em 2019. Tudo depende da perfomance do PSD, sozinho com maioria absoluta ou não, com ou sem CDS. O CDS tem 2 concorrentes para canibalizar o seu eleitorado.

As sondagens são uma amostragem do que vale o CDS na atualidade, ir em coligação prévia é um cheque em branco para continuar a usufruir de lugares que partido algum, do seu tamanho, pode sonhar ter. É que mesmo que o PSD não ganhe (o que não acredito na atualidade e Carlos Rodrigues está a pensar no mesmo), não faltarão candidatos a auxiliar, a direita está com mais alternativas do que em 2019.

Quem sabe se os socialistas podem ensinar umas estratégias ao PSD Madeira, a maioria absoluta de António Costa acontece como? Não é com os parceiros a asneirar? E o CDS o que tem feito? Anda popular?

Finalmente vejo falar grosso com utilidade.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2022
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