O s deputados representam todos os madeirenses e não só quem vota neles, quem os colocou na lista ou como peão de algum interesse em particular. Deputados livres são aqueles que melhor entendem isto e sabem desempenhar exemplarmente o seu papel. É evidente que facilita muito estar num partido longe de décadas em esquemas. Cada um com a sua realidade, mas o mérito é só um.
Não previsto no Estatuto do Deputado existe uma condição que faz escola. Há muitos que "renunciam ao mandato" mantendo-se eleitos mas com missão no sectarismo. Trabalhar em prol de alguns, armadilhar tudo para segurar o poder e complicar a vida aos outros. A situação existe no nosso Parlamento.
Para melhorar a imagem que temos da ALRAM, vulgo Casa de Loucos por quem nunca a respeitou, temos de salientar os bons exemplos, para que os outros se convençam de que não vão ganhar popularidade por serem os maus da fita, com imensa propaganda.
Sóbrio, assertivo, educado e com as lições estudadas, Rafael Nunes destaca-se. Um bom exemplo da nova geração de parlamentares. Consistente e bem preparado tecnicamente, uma aposta da JPP, um partido que tem feito fiscalização intensiva ao Governo de coligação. Boa semente em chão fértil.
Subiu à vice-presidência do grupo parlamentar em 2019, com designação de Élvio Sousa, destacando-se nas áreas do ambiente, agricultura e energia. Boas áreas para brilhar, onde o GR é coxo. É minucioso e tecnicamente preparado, por isso enervante para muitos, os que normalmente se vão mexendo na cadeira quando se aproxima a sua intervenção.
Formado em biologia nos Açores, trabalhou em antropologia biológica e arqueologia, áreas fundamentais para escrutinar e investigar. Um exemplo a seguir.
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