O antijogo penaliza o poder de atração do futebol, ficando só um mero ganha ou perde, satisfaz na essência, mas deixaremos de ver artistas para vermos blocos de cimento. No entanto, é um espelho da sociedade onde vale tudo para ganhar. Se não fosse o golo, os aliciantes acabariam por ser poucos, até que alguém desperte.
Usando como exemplo o João Félix, que não encaixa no Atlético de Madrid, onde o virtuosismo não vinga, acabamos por olhar para o antijogo quando resulta e pensar que se a quantidade aumenta, todos vão replicar, porque a finalidade é ganhar a qualquer custo mas, ficaremos sem artistas ou mesmo havendo, terão de ficar mancos e medíocres sob a ditadura do resultado e da vitória. Claro que falam assim os que têm equipas com potencial e rejeitam os que podem conseguir algo com blocos de cimento.
Apesar de não comungar das ideias das elites das equipas de Futebol de topo, na ideia de uma Champions à parte, acabo por me perguntar se não têm razão ao investir tanto em jogadores e terem que jogar medíocre para ganhar.
Com a derrota de Portugal, agora visto a camisola da Inglaterra e daquele futebol que gostamos de ver ao fim de semana.
Parabéns Portugal, temos geração para estar em pleno em novos torneios, isto não é o fim mas o começo.
E depois da racionalidade uma superstição, de branco perdemos muitas vezes.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 10 de Dezembro de 2022
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