"Todos", é uma força de expressão
mas tem a intenção de engrandecer
e não é a festa. É típico do fingido.
O absolutista.
B om dia. Sou o rezingão de Natal, o velho que não comunga do espírito de Natal nos filmes que acabam bem. Só pode. Por acaso sou rezingão em idade laboral e não estou incluído no "Todos" do JM que foram à Noite do Mercado, onde mais importante do que a noite e o significado, está o sucesso do chamado "Bezerro de Ouro" que o Avelino Farinha quer colocar no poder para continuar a sua festa. "Todos" cedem passo e participam no desastre, ainda que quem fica paga.
Eu trabalho, não vivo de subsídios, o dinheiro não chega mas por ter honra nunca serei um betinho do Governo que se droga na via pública porque cai-lhe do céu um grande ordenado por ser do partido. Que grande festa e que grande alegria, vendida. Um dia destes, pelos que não estão incluídos nas festas do PSD (até estranho a festa do Mercado não ter sido tingida de laranja), a terra superior do cantinho do céu, com crimes, droga e acidentes como nunca nesta cidade, ainda vai ver algum louco com bloom que se apresenta de arma branca a acabar a Festa e as festas, preparadas com tolerâncias de ponto para o sucesso dos líderes. Acham que são diferentes no evoluir dos problemas que os outros já tiveram?
As notícias vivem num "sem fim" de sucesso (link), nem falta as toneladas de lixo que mostram falta de civismo e não de sucesso, incluídas em 46 anos de poder, agora com notícias ainda mais domesticadas. Os "agarrados", o povo manobrável, ainda não perceberam que vivem permanentemente as mesmas coisas e que não saem do lugar. Nem o povo acorda, nem os manipuladores precisam de puxar pela cabeça para ser de vanguarda, é só fingir.
O Natal é suposto ser uma época de paz e amor. O dia de Natal ainda é em silêncio, vá lá, mas o sistema e a Igreja precisam de barulho para atrair as massas. O Senhor presidente da Câmara do Funchal, alma tão bondosa que trata os munícipes todos da mesma maneira (ironia), veio à televisão desejar um Bom Natal a todos os cidadãos. Um enquadramento preparado com jornalistas de segunda, foi uma sorte porque há de terceira. Da minha parte gostaria de retribuir com um presente que seria uma viagem só de ida à Ucrânia para que servisse de alvo aos russos. Não houve DJ's mas não faltou música altíssima na Noite do Mercado de alguns, os betinhos nas passas, gritaria, vómitos, etc. Um verdadeiro quadro natalício. Não contaram os vómitos para fazer notícia? Desculpem, sei que é uma época festiva e respeitei a noite e o que simboliza, já não tolero o que está para além do motivo da festa e que vai superando por todo o lado. O acessório, a festa (circo), toma conta das tradições e quem as encarna no verdadeiro sentido já não comparece. "Todos" só pode vir dos que querem manter este mau estado das coisas, que lucram com ele. Penso que até na Igreja. As Missas do Parto hoje em dia, para alguns de fé, parecem centros comerciais, que se evita nas horas e dias em que todos vão para sermos mais bem servidos.
Peguei em mim, 4 da manhã, tomei um banho e fui trabalhar, para ganhar um miserável ordenado que nunca acompanha a inflação na terra mais cara do país a todos os níveis. No início do mês meti papéis na empresa para me transferir para o continente, porque tenho melhores condições para o vencimento me render, eu pensava que ia-me custar mas sinto-me feliz porque esta noite percebi que não sou escolhido, abençoado, com cunha ou militante para viver alegremente nesta terra. Na minha rua ainda existe duas crianças e, à saída, a primeira coisa que fiz não foi me ajoelhar a Jesus Cristo mas avergar as arcas para juntar duas seringas, a ver se as crianças mudam de rumo em vez de viver sempre a mesma coisa. O mantra que importa aos que enriquecem na Madeira captura tudo o que dê "circo" e popularidade, como em tudo, destroem o ambiente e o significado das coisas.
As pessoas já perceberam que o trânsito na cidade está pior. é ponto assente que há mais crime. Um dia perceberão que também a cidade está ainda mais deserta nas noites que não são do Mercado, tomada por delinquentes. Tiram um ou dois e aparecem 10. Ao mesmo ritmo que cresce a pobreza crescem os problemas sociais. A continuar assim, as Noites do Mercado do campo vão ganhar outro sentido mas por favor, fiquem no Funchal. A continuar assim, vamos ter mais noites do Mercado para haver povo à noite nesta cidade fora das épocas de "centros comerciais"... as que mataram o comércio tradicional porque os governantes não souberam dosear. A minha rua tinha cheiro, de café e bacalhau, aquele típico de mercearia onde se compravam os ingredientes do bolo de mel, hoje praticamente só industrial. Desapareceu tudo, só existe duas criancinhas ...
Um bom Natal, eu sei viver o meu em paz.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 24 de Dezembro de 2022
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