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Se o segundo semestre é sempre mais forte, para quanto vão os lucros? |
B oa tarde, ainda ontem à noite, por ser a segunda vez em menos de uma semana, já não aceitei como mero erro inocente e zanguei-me a sério num supermercado, o engano nunca é a favor do cliente. Diz muito. Esta relação desonesta dos supermercados com seus clientes pode inquinar para sempre a relação de confiança, tal como aconteceu com a banca em Portugal. Os supermercados estão a comprar o desrespeito dos clientes. Agora pensem como se poderá materializar.
Os supermercados andam a dar nas vistas e não é de agora, mas se no passado já seria condenável a margem de lucro, agora o que não será?! Em 2012, há 10 anos, o observatório dos mercados agrícolas falavam de falta de equilíbrio, eu diria que são todos uns "Gesbas", porque os supermercados tinham margens superiores a 50% nalguns alimentos (link), enquanto os produtores se viam esmagados entre custos, baixas margens e os "agiotas" distribuidores a abusar. As publicidades de apoio à produção são lindas, o problema é o que não dizem, é preciso equilíbrio.
Eu não quero impostos suplementares sobre os supermercados porque nesse caso passa a ser tipo um negócio para supermercados e o Estado, onde o crime se institucionaliza e cada um leva a sua parte, mas consumidor e contribuinte nunca vai ver o dinheiro de volta de forma justa. Para mim petrolíferas, supermercados e Estado são todos ladrões de colarinho "banco".
Acho cínico que os supermercados recebam com perplexidade a intenção do Governo em tributar os lucros extraordinários do setor, então não sabem que tendo vital importância nas famílias, que a sua "agiotice" em se aproveitar da ocasião da inflação da crise, para ir muito mais além, que não é uma traição sobre a confiança dos clientes? Predadores.
No continente a ASAE está a trabalhar mas na Madeira temos uma ARAE sectária, onde alguns amigos do poder fazem o que querem, porque mais vale conservar o posto de trabalho (que foi reconduzido por isso mesmo), do que levantar ondas, aliás, na Região, a melhor forma de se manter nos cargos é não exercer e fazer relações públicas.
Precisamos do LIDL na Madeira, todos aqueles que gerem com idoneidade e não com espírito predador sobre a fraqueza dos outros, já nos basta os chulos da banca para agora ter os cabrões dos supermercados. Não se admirem de terem comprado mais confusões, ainda por cima agora que parece que o cliente faz tudo lá dentro, não querem empregar ninguém? Só tenho pena dos caixas que vão apanhar dos maus humores, como os carteiros, enquanto as gestões riem-se a ganhar dinheiro fácil.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2022
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