Madeira um mundo à parte.


O mundo roda lá fora, com mísseis a cruzar um país NATO (Roménia) para atingir a Ucrânia, ninguém quer reconhecer como água na fervura, uma tolerância para não internacionalizar a guerra, apesar de ser evidente que se internacionalizou com o fornecimento de armas aos beligerantes, uns para  se defenderem da invasão, por quem não respeita as soberanias, outros porque as favas contadas saíram pela culatra e o orgulho mata.

Um balão chinês é abatido nos EUA, bem como objetos não identificados no Alaska e no Canadá, com eles a andar sobre os céus de uma América Latina com menos meios para controlar. Os chineses não respeitam os acordos de Hong Kong assinados aquando da transferência de soberania, ambicionam Taiwan, constroem um exército cada vez mais bem armado e também constroem ilhas artificiais para aumentar a sua zona marítima exclusiva. No espaço tem o seu programa de satélites, missão para a exploração da Lua e missão a Marte, uma estação orbital e são os maiores piratas do planeta.

O Brasil quer ser grande com os BRICS que são dos maus para o ocidente com aqueles que são grandes, em país ou população, e querem a sua importância no mundo. Saímos de um idiota de extrema direita para um vermelho que quer negociar com um extrema-direita na Rússia.

Neste mundo de clivagens e interesses, onde se escolhe parceiros e forças, nem sempre o mesmo sangue junta os mesmos interesses. A Madeira sente-se no Atlântico, lá longe, como se não dependesse completamente de dinheiros europeus para continuar nesta política e neste modelo. A pandemia não serviu para nos alertar das fragilidades. Ninguém quis aprender. Os gatunos da ilha continuam em alta e todos os pilares da democracia e ainda o 4º poder, todos lambem os tomates dos oligarcas e do regime. Por este prisma, isto não é autocracia mas sim "ditadura". As ditaduras acabam mal.

Não temos pé de meia que não seja chapa ganha, chapa gasta, se falhar berra-se. Temos uma dívida enorme para a nossa dimensão e as taxas de juro não vão baixar para aquilo que nos habituamos. Costa ao menos aproveita a crise, como os supermercados, para ir abatendo a dívida portuguesa, a Madeira depois de duas dívidas perdoadas pelos socialistas, que odeiam, fez mais uma que está a aumentar. Ninguém tem pudor e consciência e prossegue o banquete do gamanço por estratagemas.

As sondagens dizem que quanto mais o PSD manobra, compra e mente, quanto mais tenta controlar tudo e tornar tudo dependente, mais os seus números descem. Ganhava, passou a manter o poder com uma coligação, mas como continuam a praticar as mesmas políticas, descem os dois e já não chega. Temos extremistas e "queques" à porta. A oposição poderia estar mais à altura mas, ao que parece, a saturação de PSD é tal que pouco importa.

Vai haver muito dinheiro para a campanha eleitoral do PSD, dinheiro do estado via Segurança Social nas Casas do Povo, dos oligarcas, da instrumentalização do PRR e dos habituais tachinhos. Mas, quando se tira tudo às pessoas numa "ditadura" resulta numa rebelião, não sei por quanto tempo mais vão continuar a fórmula do "porco e do chouriço" com os madeirenses e com resultados práticos. A situação é de festa e bajulação nos órgãos de informação, as instituições que não funcionam. Bastava que o povo imaginasse o desenvolvimento social que poderia haver com a riqueza de poucos distribuída por todos. 

O Plano de Recuperação e Resiliência é para todos, dentro das áreas traçadas como essenciais para se no futuro tivermos uma pandemia ou até uma guerra generalizada, estarmos recuperados e tornado resilientes. Na Madeira parece que vivemos noutro mundo, fazemos pobres, provocamos emigração, e o governo e seus amigos andam no banquete do PRR felizes da vida. Um dia isto acaba muito mal... quando as pessoas deixarem de ter calma e se emanciparem por não ter mais nada a perder.

O PSD está a construir uma legião de lesados quando só governa para os seus. Quando vermos militares na rua por causa da droga saberemos que a Madeira faliu de novo, desta vez no social. Vamos parecer um país da américa latina a combater os cartéis. O PSD não faz ideia da imagem e do tiro nos pés que vai rodar lá fora: Na Madeira, os militares combatem o narcotráfico.

Quem se sentar a pensar um pouco sobre a Madeira não encontrará esperança.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 12 de Fevereiro de 2023
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