Ordem Dei ou dos homens?


H á alguns anos, muitos, deixei de marcar presença em eventos organizados pela minha ordem profissional. Deixei e fi-lo porque a Ordem transformou-se numa passadeira para a Politica Regional, ou para lá chegar ou para lá se manter. 

Não sou dessa índole nem me identifico, repudio!

Recentemente depois do sufrágio interno, a lista vencedora trouxe-me uma renovada esperança de que as coisas pudessem ter mudado. 

E fui à tomada de posse, fui por convicção, valeu a pena?

Não, nada mudou, os advogados ficaram à porta, os lugares marcados estavam para quem não advoga, ou para quem o faz, mas não o devia fazer por postura de má moral e por claro conflito de interesses.

Uma cerimónia cheia de medalhas e palmadas nas costas, que dignificam e honram um vazio de ações, que têm esvaziado a minha nobre profissão das suas competências e dignidade, canalizando a sua ação para interesses alheios aos princípios subjacentes à nobre profissão de advogado. 

Manifesto a minha anónima tristeza por constatar que nada mudou e que provavelmente começa mais uma era de catapulta política e "amealhanço" de interesses, de braço dado com clero, para encontrar Deus no dia na obra deste e deixar o pleito na mão da justiça divina, porque a dos homens se vai esvaziando.

DIXIT

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 2023
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