A Autonomia Pária


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Há questões de honra, posições inegociáveis e
imagens que não se dá.
Os exemplos ensinam aos mais novos
que devem pensar primeiro em si,
destruindo o partido que é veículo de todos.
Afinal são todos iguais.

P oucos terão coragem de dizer que pode haver uma autocracia ou ditadura dentro de uma suposta democracia, mas se olharmos para uma pequena ilha como a Madeira e os instrumentos nas mãos do GR, com os diversos tentáculos do poder, percebemos que se caírem em mãos onde os instintos de controlo estão presentes, um esquema pode durar pelo menos 47 anos ou mais. Ao que parece, quantos mais anos, mais o sistema se alimenta, porque os novos nunca conheceram outra "guerra" e o ambiente torna-se normalidade; os que resistem desanimam pela fraqueza da carne de alguns, uns por necessidade outros por gula. Quem pensa diferente pode parecer uma anormalidade perante tanta esperteza saloia.

À medida que os anos passam é perfeitamente observável como o Governo partidarizou tudo e confunde tudo, a Madeira é o partido, o Governo é o partido, o Oligarcas crescidos com o Orçamento Regional é o partido, ao ponto de um gestor se tornar político de para-quedas para tomar conta do partido, obra de um teso tornado rico porque não tem poder para mais. As autoridades são o partido, as instituições são o partido, a Justiça é o partido, o Parlamento é o partido, até a oposição já é do partido, o madeirense tem que ceder e ser do partido, a ofensa e o isolamento existe é a bem do partido. As instituições e os serviços só funcionam em favor do partido. O jornalismo é do partido. Vocês ainda me vão dizer que isto é normal?

Perante esta realidade, há alguma semelhança com o antigo regime? O cravo murchou?

Somos zero em autonomia e independência, não temos matérias primas a não ser basalto e massa cinzenta, essa foge e bem. Paisagem e natureza, é a que os construtores quiserem porque têm poder para isso. Somos tesos sem o dinheiro da Europa, tudo paralisava sem ele, a folia das obras, pois claro. Nada é mais evidente como o resultado de décadas de apoios comunitários, fizemos os mais pobres do país com uma dúzia de ricos.

Acho a ofensa generalizada uma forma de criar repulsa sobre nós, para assim esta ditadura ficar em zona de conforto. É difícil não pensar que somos uma Autonomia Pária por todas as condutas e formas ilícitas de lavar dinheiro e evitar as despesas fiscais e de funcionamento das empresas que montaram a corporocracia. A Justiça, como nunca funcionou sobre 47 anos de abusos, percebe-se que a conduta generalizada em favor do partido é fora das normas internacionais de comportamento na comunidade internacional ocidental. O isolamento para criar zona de conforto típica do Estado pária, só nos faltam as sanções que, de certa maneira já começaram, com o CINM mas, a continuar assim, as políticas e ações serão recriminadas e inaceitáveis.

Uma fotografia, um título e um deslize mostra como em segundos sem discernimento se mata anos de retórica.

Neste ano haverá, de novo, muitas medalhas e honrarias, atenções e louvores, chouriços aos mandantes, frangos para os seguidores, porquinhos para as elites. Nunca me esquece, como há duas Autárquicas atrás uma candidata ia de fotógrafo atrás e uma simples abordagem, cumprimento ou encosto com fotografia significava apoio aos olhos de quem via, sem mais explicações, nas redes sociais. Há formas mais diplomáticas para se criar um político transversal para as massas e sectário na governação com a bênção da oposição. Ele só precisa da fotografia, não custa acenar com um brinde que valha a pena.

Quando gente batida cede à natureza do ato é uma atitude desmoralizante, momento que vale mais do que toda a campanha. Assim, uma vez mais, sempre com a mesma estratégia, abusar da necessidade ou não, todos caem. Antes a vida pessoal e depois o partido, eu imagino que a esquerda a favor da Rússia e a sucedânea onde a monarca passa por todos os mandatos, devem dar eleitores a migrar. Para onde? Abstenção? Parece que existe um partido de esquerda com um Jardim de saias. Sempre presente para não deixar evoluir. Talvez não seja inocente a homologação de mãe e filha num jornal tão laranja, é bom que a vaidade não cegue o que por lá vai e o que a Opinião Pública absorve.

Com uma direita em incoerências e trambolhões, mas que vão rendendo presença, esta esquerda na Madeira não vai recuperar o voto útil que os afetou no fenómeno Cafôfo. Aguardemos pelas Regionais. Alguns fazem coligação com quem acene. O mal vinha sendo feito, agora está feito.

Somos Autonomia Pária porque a oposição permite.

Leitura sugerida: Conselho Municipal do Funchal para a Igualdade de Género e a Não Discriminação tomou hoje posse

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 2023
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