A Crítica


Ao madeirense falta muita comparação
fechado na ilha, que saiba viajar a
baixo custo para se fazer luz.

A critica na Madeira é proibida e hostilizada, para a generalidade do madeirense é uma ofensa e não uma condição para melhorar. É assim que se fica para trás, não na ilha mas da ilha no mundo, com verdades absolutas não há inovação. A vanguarda é paleio. Tudo isto significa que a estratégia política implementada funciona, e o madeirense passa bem por norte-coreano, sem o histerismo ensaiado. Quem lucra com isso já sabemos, mas o problema é que o partido foi tomado por oligarcas que tomam conta do esquema.

Ontem foi um dia da mais completa propaganda, penso que continuará amanhã. Sórdida. Devo lembrar que foram as críticas de anos anteriores, que refutaram na hora, alguns de forma selvática pelas tropas das redes, que fizeram evoluir alguns eventos turísticos, sem nunca darem o braço a torcer. No entanto, a reação às críticas continua. Que tal não criticarmos e só bajularmos a ver no que dá? Está-se a ver o resultado.

Dia do trabalhador. Na Madeira só se diz que há falta de empregados, que há quase 5000 estrageiros a trabalhar cá, que só se ouve mira na função pública, pela maneira como se aborda o assunto os madeirenses devem estar todos em casa a gozar de rendimentos e subsídios. Ou será que é prova de outra situação? Que emigraram, mas ninguém quer abordar dessa maneira porque destrói a narrativa do sucesso. O profissional português é bem visto lá fora, só na sua terra é que não é reconhecido, tem maus ambientes de trabalho e é mal pago, deve ser por isso que saiu na SIC que Portugal é o quarto país do mundo com maior escassez de talento. Eu só pensei no exemplo da Madeira, de quem se emprega na função pública, dos funcionários dos hotéis, dos enfermeiros, dos professores, sumindo-se ...

Poder de compra. Dizem que "parece não haver crise" com tanta gente a viajar, se calhar é manter os vencimentos congelados, ou será que são muitos entachados? Mais uma diluição de sucesso, uns levam demais pelos outros. Depois é o multibanco, mas aí salvaguardam a estrangeirada.

Um aparte, os Ferraris não foram promoção da Madeira, foram embrulhados nisso para fanáticos que não sabem discernir o entretenimento. Foi mais uma distração no calendário da Madeira, em ano de eleições, e sobretudo promoção dos oligarcas, nomeadamente o pato bravo hoteleiro, que está aflito para encher. Deixem-se de inventar. Façam notícias! Notícias! Notícias! Ameaças para os fanáticos servirem de escudo é algo que o jornalismo parece ter aprendido com a política. Foi uma exibição de ricos, com o dinheiro público, para os interesses dos donos da Madeira que, cada vez mais, não atendem aos madeirenses. Tem piada que há largos anos que alguns indivíduos estão a encruar o Rali Vinho Madeira para provas europeias e ninguém abre a boca, isso sim traz visibilidade para a Madeira. É a tal comparação que não se usa, é só parangonas superlativas.

O Marítimo. Já começa a construir a narrativa da descida? António Fontes, joguem à bola em vez de criar inimigos externos, os sócios estão a apoiar mas a equipa não rende, este é o problema. Não pode ser só jornadas azaradas e mãos invisíveis. Quando dói é assim que resolvem por cá, afinal és igual aos outros.

Tudo é belo e com lustro, temos sempre as mesmas estrelas bacocas a bater na comunicação social, a Madeira destrói-se, sem madeirenses, e a passos largos está a criar um recreio de estrangeiros que lavam dinheiro. Os chineses já estão a comprar o Dubai sem querer saber o que compram. Estamos a hostilizar madeirenses e a branquear bandidos. Que governo tão amigo. Siga a festa, mais circos e eventos para ricos, com papas e bolos se enganam os tolos.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda feira, 1 de Maio de 2023
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