O Dr. Pedro Calado, por ocasião do seu discurso de posse enquanto vice-presidente do Governo Regional, já tinha deixado entrever a sua enorme impreparação e falta de bagagem intelectual e cultural, para desempenhar, convenientemente, cargos de responsabilidade. Citações erradas e ausência de qualquer demonstração de uma linha de pensamento própria para além do desfiar de lugares-comuns retirados de qualquer “manual de administração pública para tolos”, já denunciavam que a personagem pouca tinha para demonstrar para além da imagem!
No entanto, cumprindo o desígnio dos zarolhos em terra de cegos, fez o seu caminho, construindo, talvez por força de circunstâncias alheias, um surpreendente perfil de seriedade e competência que não possui. De vez em quando, deixando-se levar pelos microfones que lhe põem à frente, resolve dizer o que realmente pensa e, invariavelmente, sai asneira!
É porque o Sr. Pedro Calado está mal informado, pensa pouco e o pouco que pensa é mau!
Numa ocasião recente, demonstrou a sua completa ausência de princípios éticos ao "gabarolar-se", em entrevista radiofónica, de fraudes em exames ocasionadas com a situação do seu irmão gémeo ter frequentado as mesmas instituições de ensino. Num país sério, o Sr. Pedro Calado e o seu mano seriam, no mínimo, objeto de investigação quanto à regularidade da obtenção dos respetivos diplomas académicos.
Mais recentemente, num debate promovido pelo Município ao qual preside, resolveu desatar a sua veia popularucha e declarou alto e em bom som, duas “verdades”:
- os trabalhadores da hotelaria e restauração não deveriam estar sujeitos ao regime de dois turnos;
- os funcionários públicos deveriam estar sujeitos ao mesmo regime dos trabalhadores privados: “se não trabalham, rua”.
O Sr. Pedro Calado, no primeiro caso, esqueceu-se das características específicas do trabalho em algumas profissões hoteleiras e de restauração (facto estranho porque foi quadro de um grupo económico com negócios no setor). Penso que os empresários do setor deliraram com a declaração.
No segundo caso, o Sr. Presidente da Câmara Municipal do Funchal esqueceu-se de que existe um Estatuto Disciplinar para os Funcionários Públicos e que, no setor privado, a sanção de despedimento com justa causa depende da instauração de procedimento disciplinar.
Pode ser popularucho ameaçar com a rua os funcionários ineptos, mas a lei existe, e o Dr. Pedro Calado tem a obrigação de conhecê-la.
Se começasse por perguntar à vereação e às chefias porque é que não aplicam o estatuto disciplinar, talvez obtivesse melhor resposta do que a farronca (não concretizada a avaliar pelos casos recentes da Frente Mar) de ameaçar despedir os calões da função pública!
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 28 de Junho de 2023
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