Não há aldrabice que não passe pela Madeira.


H á uma curiosidade nas aldrabices da honrada Zona Franca da Madeira, só um madeirense foi envolvido porque "o banco mandou", o que mostra que o madeirense é honrado, um pouco na senda de que 47 anos de Banquete Governativo nunca produziram um caso de jornalismo de investigação ou de Justiça com consequências. Tal como alguns resolvem tudo com invejoso e ressabiado, também podemos dizer "tudo controlado"?

Uma matéria de espanto é que um Governo Regional, e toda a sua entourage do coro, tão zelosa por todo tipo de dinheiro do governo de Costa, que quer a sua parte mas também dos projetos nacionais estendidos à Madeira (na mesma área), não quer cobrar mais de 1000 milhões (com juros) em impostos oriundos das empresas sediadas no Off Shore por não terem cumprido com as regras. Porquê? A Madeira não quer fiscalizar e cobrar para não abrir precedentes? Será que sobre os seus honrados? O que sei é que a Zona Franca da Madeira é uma lavandaria ou um escape fiscal de milhares de milhões. Por outro lado, temos cada vez mais pobres e sou levado a concordar de que o Governo Regional não governa para madeirenses. Pobrezinhos eles não se emancipam e ficam agradecidos.

O Estado Português tem lucrado como nunca com o Turismo e com a Inflação, com esse dinheiro adicional temos andado a pagar dívida pública, passamos para uma dívida inferior a 115% do PIB no final de 2022, tirando Portugal do grupo dos 3 com maior dívida pública na Europa. A dívida pública deve cair para menos de 100% do PIB em 2024 ficando-se pelos 97,1%. Em 2025 continuará a descer para se fixar em 92,5%, se a conjuntura se mantiver e beneficiando dos excedentes primários e do crescimento a economia. Neste ano deveremos passar dos 113,9% de 2022 para 103,4% no abate da dívida pública, um nadinha mais de 10% pago num ano. Isto também é "obra"! Estes resultados aplicados na descida da Dívida Pública significa "ganhos de reputação". E a Madeira? Vai fazer umas engenharias financeiras acompanhadas por jornalistas vendidos? Vão dar ênfase ao tal jocosamente "Superavit da Dívida"?

A Madeira porque não se deixa de esquemas e aproveita um tempo de abundância para começar a abater a sua dívida? De arranque temos 1000 milhões e mais 100 de mais um artista (cofundador da Altice) que, segundo a investigação, fez aproveitamento abusivo da taxação reduzida aplicada em sede de IRC na Zona Franca da Madeira, com a domiciliação fiscal fictícia de pessoas e empresas, tendo usado sociedades offshore para branqueamento e falsificação.

Na Madeira, todo excedente não é devolvido aos madeirenses por cheque, redução fiscal, baixa no IRS, IVA, etc, serve para encaminhar para obras porque os seus políticos estão "vidrados" em enriquecer depressa, enquanto o poder dá.

Venham mais empresas da aldrabice se sediar na Madeira, mais organizações e instituições se financiar com elogios e bajulação ao GR para o bispo poder benzer.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 15 de Julho de 2023
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