O Monopólio das Festas


L embram-se de um tal Dário Silva do Grupo Café do Teatro? Não? Nos tempos do COVID andava a exigir ao Governo Regional que se fechasse tudo para que o vírus não entrasse na Madeira, não porque podia morrer gente, mas porque as tascas não podiam ficar vazias de bêbados.

Depois do COVID nunca mais ninguém ouviu falar dele, tal como Chuck Noris está desaparecido em combate! Estranho? Não! Todos sabemos que na Madeira não existem monopólios, nem na Construção Civil, nem nos Portos e muito menos na Cultura.

O que há de comum em todas as festas organizadas na Madeira? É difícil de descobrir? O Grupo Café do Teatro! Os melhores locais das tascas são deles e os restos ficam para os outros feirantes porque, segundo os promotores, dá para todos!

Não é preciso ser muito esperto para perceber que a Agenda e os artistas convidados - pagos a peso de ouro - são parte integrante de uma "máfia" que controla todas as festas da Região Autónoma da Madeira.

Estamos no Verão e, em ano de eleições, nunca houve tantas festas como agora. Depois do fracasso deste Governo Regional no Desporto e na Cultura resta-nos as festas. E que festas! Por exemplo, paga-se 30 mil euros ao César Mourão para vir umas horas à Madeira dizer umas piadas e fingir que gosta de nós, depois subsidia-se a sobrevivência da Cultura madeirense para ficar quieta e calada. Trinta mil euros daria para contratar muitos dos cantores madeirenses para animar as nossas festas e ainda ficava uns trocos! Mas quem precisa de dinheiro? Afinal de contas somos o Povo Superior!

Um destes dias um feirante de ******* dizia que os melhores locais dos arraiais ficavam sempre para o Grupo Café do Teatro, enquanto todos os outros ficavam com a "ultraperiferia". Estes centralistas! A satisfação do feirante é que, em vez de vender cerveja Coral vendia Superbock só pelo prazer de não dar dinheiro aos mesmos de sempre. Segundo ele, “o custo da Coral para o Grupo Café do Teatro é mais barato do que a água da torneira”.

Para quando uma Associação madeirense para defender a cultura e os artistas madeirenses da máfia das festas?

Bom, vamos então à Festa da Autonomia, porque acho que o 25 de Abril não se festeja.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 30 de Junho de 2023
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