Q uando sabemos que a construção manda no Governo Regional porque este lucra com isso e temos um win-win. Quando a divisão de obras é a gosto de meia dúzia, numa política de boa vizinhança e que chega para todos (esses da meia dúzia), em adjudicações que já se normalizaram no ajuste direto. Quando existe benevolência nos preços, com cláusulas de revisão dos mesmos, de compensações e indemnizações como instrumento para encarecer e pagar o que o win-win quer. Quando se contratam advogados para perder os casos para o Governo, nem é bom, nem é mau, é um patife. Quando fazem as obras terem orçamentos adaptáveis e que pedem o que querem, tal e qual à mina da "prestação de serviços" que pede o que quer e se o win-win existir passa ainda com valores superiores. Quando a construção não tem nível e armados em patos bravos compram tudo com dinheiro fácil tornando, por exemplo, os jornais em caricaturas das obras e da propaganda. Quando a bolha imobiliária é a última gota que tornou o madeirense votante mais desgraçado e a ter que emigrar com este clima criado ... Só faltava ainda não ser suficiente e ainda escravizar mais o madeirense. O nosso modelo está errado e só serve meia dúzia que derrama números e estatísticas sobre todos. Pagam mal e andam a roubar o trabalhador, por isso é hora de rever este vídeo: o porque de sermos a zona mais pobre do país.
Mas vamos "picar" as razões para os fracos salários na construção civil da Madeira para comprovar o que digo:
Se a economia da Madeira não estiver a crescer ou estiver a enfrentar dificuldades económicas, pode haver uma menor procura por projetos de construção, o que leva a uma oferta excessiva de mão de obra e, consequentemente, a salários mais baixos. Isto vai contra a narrativa de sucesso do Governo Regional, do que vemos (a ilha estaleiro) e de um erário público onde metade do valor é para obras e nas condições do parágrafo de entrada
Será que é da concorrência e licitação de projetos? Não brinquem comigo. Na generalidade, o setor da construção civil é altamente competitivo, as empresas muitas vezes têm que apresentar propostas de baixo custo para ganhar contratos. Isso pode resultar em cortes de custos na mão de obra. Meus amigos, volto a dizer que a construção civil é o monstro que destrói a Madeira, ganha o que quer. Portanto este ponto também não é o motivo! Eles cobram o preço que querem com este governo!
Será do elevado número de trabalhadores disponíveis? Outro gozo, há falta e importam do estrangeiro, muito por culpa da formação das pessoas estar acima do modelo que não se corrige. Se houvesse um grande número de trabalhadores qualificados na área da construção civil, a oferta de mão de obra poderia superar a procura, o que levaria a uma pressão para baixar os salários. Não acontece na Madeira!
Falta de sindicalização? A ausência de sindicatos ou de uma representação sindical forte pode reduzir o poder de negociação dos trabalhadores para exigir salários mais justos. Gozo! Os sindicatos foram comprados tal como compraram os órgãos fiscalizadores, a ALRAM, organizações subsidiadas pelo GR ou câmaras do poder, o jornalismo, a Justiça! A Polícia, tudo!
Factores legislativos ou regulamentação? Meus senhores, a construção faz as leis. Antes havia furto de pedras, o que fizeram foi legalizar esse furto e compraram os jornais! As leis laborais e regulamentos relacionados com a indústria da construção civil podem variar de país para país ou região para região, e ter impacto nos salários. Aqui é ao contrário, as construtoras fazem as leis com a quantidade de servos que distribuem nos órgãos executivo, legislativo e fiscalização! Já agora, ganhando o PSD eles vão colocar mais um fantoche na fiscalização da qualidade das obras, aquele que brinca com a água.
Informalidade e trabalho não declarado? Existe! Mas há uma nuance. Há precariedade mas do que estamos a falar é de acordos de aumento dos salários que não são respeitados em condições idílicas para as construtoras. Só falta a RTP-M ir entrevistar o "porta-voz da máfia" a choramingar! Mas atenção, a nova vaga de trabalhadores estrangeiros vai cair na máfia e vai aumentar de forma significativa os trabalhadores na construção civil que trabalham de forma informal ou não declarada, pronto ... precária sem contrato, o que já deve estar a levar a condições precárias e salários mais baixos. A Assicom entrou na onda como noutras alturas os hotéis, restauração e outras empresas ... o ordenado é este, queres ... queres ... não queres outro aceita ... os estrangeiros. Cada vez mais para baixo a enriquecer os mesmos! Atenção às casas gueto na Rua de Santa Maria e outros locais, gente sobre gente sem condições para a construção civil vindos de fora.
Dependência de projetos sazonais ou turísticos? Mas existe limites na Madeira? Eles fazem o que querem e são eles que "inventam obras"! Se a construção civil na Madeira estiver fortemente ligada a projetos sazonais ou turísticos, a oferta de emprego pode ser intermitente, e os salários podem ser afectados durante os períodos de menor atividade. Vamos todos rir não é verdade? Eles não param e desgraçaram a Madeira. Eles já querem Pontinhas anti-tsunami, aeroporto na Calheta, tudo para verter cimento.
Falhas na implementação de regulamentações? Claramente, fazem o que querem. Inspeção de trabalho zero! É como a ARAE, quem se mete com eles? Conserve-se o emprego e o tacho. Estamos muito mal! Os empregadores, as construtoras, aproveitam-se da situação para reduzir os custos com salários. Há mais democracia para comprar?
Então o que se passa? São ladrões! Querem tudo e comprar tudo. Todos gostam de luvas na indumentária. A Madeira que se livre da construção como âncora do modelo. Colocando a construção no seu lugar até será servido por notícias!
A anedota final, foram se queixar ao Governo? Os governantes não vão contra os seus interesses ... Dubai, Rallies, Moradias, Obras, Sinais Exteriores de Riqueza, Bens em nome de outros, Off Shore ... Até o jornal eclético dá a notícia porque pertence à máfia e sabe que não vai dar em nada!
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 29 de Julho de 2023
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