Não queremos uma Madeira muda.


Queremos uma Madeira que fale!!!

M ais uma vez, os “xuxas”, e repetidamente os “xuxas” madeirenses, acham que é menosprezando e achincalhando a oposição de esquerda que vão conseguir nas urnas a representação popular que não conseguem, no mesmo local, com propostas concretas e realmente de valia para a população madeirense.

Torna-se repetitiva a tentativa de diminuir as capacidades e vantagens de, como já foi provado na República, haver elementos da verdadeira esquerda política a mediar governos pretensamente socialistas, mas que não se inibem que favorecer os grandes “lobis”, principalmente económicos, que continuam a querer definir, e a conseguir, em muitos casos, os destinos do país e da Região.

A “distinta lata” de alguns alpinistas da política “xuxalista” madeirense continua a espantar quem segue as incidências da vida regional. Como nos Jogos Olímpicos, de quatro em quatro anos, procuram fazer os mínimos para estarem presentes na “arena”, mesmo sabendo que têm ainda muito para esgalhar para evitar más figuras. No entretanto, nesse período entre descalabros, em vez de treinarem afincadamente, tentando mostrar que talvez, só talvez, possam ser capazes de atingir objectivos mínimos para não fazerem má figura, o que fazem?: tentam denegrir os adversários que os poderiam ajudar a chegar a resultados menos do que medíocres (resultados medíocres que se têm repetido “olimpíada” após “olimpíada”, salvo raríssimas excepções, que só confirmam a regra). Como se isso não bastasse, ocupam-se também a minar-se internamente, eliminando  todos aqueles que não se querem adaptar ao “statu quo” centralista e a um sistema de castas muito próprio dos “xuxalistas” portugueses.

Não obstante os tiros nos seus pés, que quadrienalmente (pelas asneiras repetidas, deveria designar-se “quadriAnalmente”) vão desferindo, quando cheira a eleições, eis que dá à foz um novo destroço armado em salvador da pátria (neste caso, da região), baralhando e voltando a dar as mesmas cartas por jogadores diferentes. Fazendo sempre as mesmas coisas com os mesmos resultados errados, não é teimosia É BURRICE! Mas há gente que não aprende. Esperemos que aprendam os eleitores.

Dizem que o deles que é o voto que muda a Madeira. O problema é que a maioria não quer uma Madeira muda, quer uma Madeira que fale, que reclame, que exija, que seja igual para todos, em todos os aspectos. Não quer um voto que faz com  que tudo fique na mesma. Como um iluminado escreveu: “Alguém vai votar num partido da oposição que quer que tudo fique na mesma?”.

O mesmo iluminado “xuxalista” que invectiva os partidos cujo apoio pode vir a fazer falta aos “rosadinhos” e às “rosadinhas” na Assembleia Legislativa da Madeira para poderem, eventualmente, serem, em conjunto, uma frente coesa de oposição ao laranjal podre e decadente. Se alguma coisa definha no panorama político regional é a vontade dos “xuxalistas” de mudar alguma coisa. Quando aparece “o candidato mais competente a presidente do Governo Regional”, vai-se a ver e, o tal candidato, “como nunca houve outro anteriormente”, já anda a reboque desta, e a chafurdar nesta, putrefacta economia dominada pelos DDT da saloiada de cá há muitos anos... até que decidiu que, para trepar, talvez fosse melhor mudar de ares; não é o primeiro, nem será o último, certamente. Nada diferente, afinal, do tal Albuquerque...

Se há alguém a quem falta energia e vontade para mudar alguma coisa nesta choça em que estamos enfiados, e há muito mais de duas décadas, é ao partido que continua a ser a alternativa continuamente adiada, logo INÚTIL!!! 

Nem vale a pena continuar a desmontar a falácia que o homónimo cantor (mas que a poucos alegra) espraiou pelas páginas do pasquim que continua a tentar dividir para reinar. Venha de onde vier o vento, desde que esteja de feição (e eles sabem bem pôr-se a jeito), para aquela cambada está sempre bem.

Posto isto, os habitantes deste arquipélago saberão bem (deveriam saber) em quem devem votar para não termos, nem o mesmo, nem mais do mesmo (nem laranja, nem rosa), mas uma verdadeira alternativa que dê à população insular uma nova esperança num futuro que tem sido continuamente adiado.

Fernando Letra

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 24 de agosto de 2023
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