N inguém esperava que o JPP, em julho tivesse um episódio de instabilidade, que teve por detrás os interesses do PSD, e as toupeiras vendidas e travestidas de vereadores (Miguel e Jaime, e Élia, esta ultima mais discreta), a tentar destruir a unidade interna.
Confesso que não tinha esperança que eles conseguissem dar a volta. Levanto o chapéu ao Élvio Sousa, pela qualidade de liderança, e em guardar em silêncio o que realmente se passou internamente, e ao ver os ataques diretos aos seus colegas deputados Paulo e Rafael, alguns dos quais a roçar a injúria descarada
Daquela novela interna, depressa se viu que tanto o Jaime (que já foi PSD, PS, MPT e agora PAN) e o Miguel, destituído de vice para vereador, que não valem um caracol. Bem fizeram apelos, e de nada serviu, tirando a família direta. O JPP cresceu e consolidou o seu eleitorado em Santa Cruz.
Élvio Sousa não só mostrou que vale mais que o irmão Filipe Sousa, este último que se manteve discreto, e não participou ativamente na campanha. Mas cai o mito que o JPP tinha valores, apenas, na família Sousa, sobretudo capazes de ter um bom resultado. Gosto deste JPP assim. Gostei de ver todos os presidentes de junta, juntos, na noite eleitoral. Todos unidos.
Hoje no Funchal só se falava da nova esposa de 27 anos de Miguel Albuquerque. Vendeu os valores do PAN por meia dúzia de direitos dos animais, tendo pessoas a passar fome.
Élvio Sousa superou as crises. É um resistente e um lutador. Ver o partido a ter toupeiras daquele tipo e largar uma vergastada de luva verde no dia 24 não é para muitos. Tiro-lhe o chapéu.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 27 de Setembro de 2023
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