Madeira Wine Lounge - a desprogramação artística e favores aos amigos.


A (des)programação do evento Madeira Wine Lounge é, à semelhança de outros tantos eventos organizados pela Secretaria Regional do Turismo e Cultura – Direção Regional do Turismo, completamente inaceitável e vergonhosa. 

Um cartaz tendencioso a cargo da Direção Regional do Turismo, com a mão de Barbara Spínola e o aval da diretora regional, Dorita Mendonça, que desta vez contempla nada mais, nada menos que seis vezes os mesmos dois artistas nos palcos da Praça do Povo (link). Falámos dos 'desconhecidos' Tiago Sena (1, 11 e 15 de setembro) e do Sr. Miguel Pires (8, 13, e 17 de setembro). Tudo isto continua a acontecer quando essa própria direção regional defende a política da rotatividade de artistas nos seus palcos, o que não passa de mais uma grande mentira, mais um tiro no pé desta gente sem qualquer competência para estar à frente duma direção regional. 

Na minha ótica, do alto do seu desgoverno continuam a favorecer quase sempre os mesmos, deste vez a rotatividade foi para o menino simpático de Santana e o eucalipto da música na Madeira, ambos amigos de seu marido, o diretor da Quinta do Furão, que também tem uma vaga para esses dois artistas nesse espaço hoteleiro. Não é preciso ser muito inteligente para estabelecer a ligação de tudo isto. 

Enquanto continuamos calados, esta gente à mercê dos contactos bem estabelecidos com câmaras e governo à cabeça, vão minando tudo, sem que ninguém de direito coloque termo nisto e os outros artistas ficam a berrar.  Por aqui vemos claramente que a meritocracia é apenas uma falácia patriarcal, pois o seu princípio esconde uma desigualdade ontológica que jamais poderá se coadunar com qualquer critério de justiça. Jamais. O mais destacado argumento favorável à meritocracia, ecoado por quem nela acredita – pois é mais uma crença que uma racionalidade: a de que sua prática é melhor que compadrios, nepotismos e hierarquias, como pretensamente se vislumbra em sistemas sociais. Percebamos o embuste. Com o estabelecimento, pela classe dominante, das regras meritocráticas (e de toda a premiação dali decorrente), isso se propaga indefinidamente, pois a classe dominante impõe a meritocracia enquanto modelo de realidade e reproduz precisamente aquilo que outrora criticava.

Mas a culpa disto estende-se também a muitos que se dizem “artistas” e que permitem esta pouca vergonha, pois têm medo de represálias e calam-se perante a ascensão desmedida e injusta de uns em detrimento de outros. Apenas alguns reivindicam este direito, mas como são minoria, são quase esquecidos, ostracizados e pintados como conflituosos, loucos ou invejosos.

É bom lembrar que estamos em época de eleições Dr. Eduardo Jesus, se for para continuar é bom que se lembre deste tipo de trapalhadas das suas subordinadas que podem ter resultados negativos se quer continuar a ser Secretario da tutela. Aconselhamos que faça umas mexidas radicais na orgânica. 

Pedimos ainda a V.exa., que tenha muito cuidado para não repetir erros do passado, não só na Direção Regional do Turismo, mas também na Direção Regional da Cultura.  Com a saída da Dra. Teresa Brazão, do cargo de diretora regional da cultura, não entregue a chave mestra a gente desequilibrada, bipolar, movidos pelo desejo de vingança uma das quais vagueia os corredores ao seu lado.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 6 de Setembro de 2023
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