O uvi com muita atenção e ainda com muita preocupação o debate desta manhã, na Antena 1, com os cabeças-de-lista às Eleições Regionais e fixei com especial náusea a achega de Albuquerque quando Edgar Silva falava do flagelo das drogas sintéticas nas regiões autónomas, mais especificamente na Madeira.
Dizia o ex-sacerdote que em parte alguma de Portugal continental, onde reside 95 porcento da população nacional, a proliferação e descontrolo registado nas novas substâncias psicoativas era tão alarmantemente grave.
E enquanto o Edgar lamentava e criticava a ausência de uma ação preventiva a nível das crianças e jovens com idade escolar, demandando estratégias a montante e não apenas os tímidos acenos com remédios tardios a jusante, o excelentíssimo Miguel
Albuquerque, a propósito deste assunto que, por maioria de razão, deveria convocá-lo, apenas abriu a boca para vaticinar desgraça.
Segundo o senhor presidente da RAM, os problemas de surtos psicóticos, de famílias desfeitas e em desespero, de drogas na infância, de total descalabro e abandono social "vão existir, já estão a existir" na República.
Valha-me Deus! Está tudo louco?
Então o homem que governa esta terra há oito anos e que pretende continuar a governar pelos séculos dos séculos só tem isso para dizer aos madeirenses?!
Isto é que é verdadeiramente apagar fogos com gasolina ou, como se diria com menos arrogância viloa, piorar o soneto com a emenda.
Soluções, análise, reflexão, argumentação, não! Está quieto! Muito obrigado! Basta com abrir a boca e dizer que os outros também vão sofrer, ajudados pelo flamante exemplo das RAMs, com a hecatombe social provocada pelas drogas à solta, a preço de uva mijona, e feitinhas em casa.
Se os cubanos não souberem fazer, nós ajudamos. Afinal, o que é Regional é Bloom!
Haja misericórdia que miséria sobra.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 6 de Setembro de 2023
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