C ara de inocente não tinha, o porta-voz da ACIF veio plantar uma ideia que visa concentrar num único imposto turístico, gerido pelo GR, o que já existe de cobrança em autarquias e pontos turísticos, para a promoção turística. Mas então o modelo não servia e uma certa câmara era tola? Aposto que todas as outras que são do PSD desejavam fazer o contrário do que o partido queria, "loucas" para ter a sua taxa turística municipal, é porque o Governo Regional massifica o turismo mas são as câmaras que têm de arranjar soluções para a água, lixo, saneamento básico, manutenção de vias e mobiliário urbano, etc.
Percebe-se, é que a salamização de taxas mata o negócio pretendido, dar o pacote completo de todas as taxas a quem Albuquerque tem encomendada a privatização. Todos percebemos que para além disso, significa retirar liquidez às autarquias para ser mais fácil afogar a oposição. Cuidado com estes satélites do poder e dos oligarcas.
Quem se lembra de quando o PSD advogava a ilegalidade? Onde já se está a reverter, para os amigos já não é ilegal, só para as autarquias. Mais um "helicóptero".
Tem piada que o representante da ACIF refere que estava contra as taxas que oneravam as empresas (quando foi o caso da ecotaxa de Santa Cruz), mas na verdade a taxa não onera as empresas, porque são os clientes/turistas que pagam. Mudaram de opinião a partir do momento em que o Albuquerque já defende a solução. Sintomático! Afinal representam empresas, oligarcas ou governo?
Recordo que em 2016 (link da notícia) a ACIF promoveu uma manifestação em Santa Cruz para blindar a ecotaxa. Se fosse coerente, agora fazia uma manifestação na Quinta Vigia! Mudam-se os tempos... mudam-se as vontades. Mudam-se as políticas e uma ACIF incoerente vai atrás, prova de que é mais um organismo politizado e ... oligarquizado!
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 4 de Outubro de 2023
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