Delitos inconsequentes


H ouve um grupo de meninos e meninas que hoje (link), resolveram infernizar a vida dos nossos concidadãos de Lisboa (concidadãos porque, mau grado as atoardas do poder regional, sou português e, acrescendo, mas não sendo decisivo, tenho filhos e netos a viver em “Lesboa”). Haverá quem pense, por força do provincianismo atávico que nos assola, e foi infelizmente incentivado pelos que ocuparam o governo regional, que o problema é deles (benfeito)! 

A questão fundamental não é, porém, essa: trata-se, afinal, de um grupinho muito reduzido de jovenzitos, por certo – quero crer - bem-intencionados, causarem distúrbios relevantes no tráfego normal de uma grande cidade (atrasos no emprego, em consultas de saúde, em diligências oficiais, em compromissos empresariais e contratuais), só porque estão contra (até ver, porque não lhes conheço orientações viáveis em contrário) a orientação política global europeia e mundial relativa à gestão dos consumíveis fósseis.

Poderiam ter-se deitado à porta da entrada das grandes refinarias ou das unidades produtoras dos tais combustíveis maléficos. Não o fizeram. Ou é uma opção de classe, seguindo os antigos manuais trotskistas de ação popular, ou foi puro oportunismo, necessariamente frustrado devido, sobretudo ao fato infeliz de não contarem mais de meia dúzia, rapidamente afastados pelos afetados e pela polícia, para concretizar a gloriosa ação de demonstração pública de descontentamento. 

Ou seja, uma derrota total!

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 3 de Outubro de 2023
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