Os juros estão a fazer vítimas

 

A ndo a apreciar nas redes sociais propostas de venda de habitações, onde as pessoas só exigem o pagamento remanescente da dívida ao banco. Procurei saber se isto é verdade ou esquema. Consegui comprovar que é uma realidade e o raciocínio é este, quando fazes uma dação, entrega do imóvel ao banco por  incapacidade de pagar, eles já têm as tuas prestações até à data dentro, reavaliam o imóvel e determinam que depois de entregar a habitação ainda tens um montante em dívida, o que umas vezes é uma tremenda injustiça. O banco recebe prestações até à data, recebe o imóvel valorizado por eles e ainda deixa o cliente preso com pequenas dívidas. O que me irrita é que aqui a valorização provocada pela bolha imobiliária já não existe mas sim um preço, supostamente consciente, da banca. É que a bolha é alimentada por quem não precisa da banca.

Uma dação deveria saldar por completo e isso já foi tema de debate diversas vezes. O que se percebe é que as pessoas estão tão desiludidas que só não querem ter dívida e então, propõem este negócio de habitação pelo valor em dívida, fora dos circuitos de imobiliárias (que ainda levaria o seu) para quem tem dinheiro. Estou a ver que por aqui há uma nova forma de fornecimento de habitação para Alojamento Local.

Enquanto a senhora do BCE, que teve sempre uma vida de grandes tachos e golfe, vai depauperando os europeus com as suas teorias lunáticas, vai tornando cada vez mais vergonhoso verificar a pobreza a crescer na Europa (foi notícia) e a inserção de mais esta forma de especulação imobiliária por conta das taxas de juro.

Pela Madeira, todos estão cientes que está criado umo novo Mónaco do Atlântico que não conta com os madeirenses, por um Governo escolhido por DDTs e os seus jornais que não contam estas misérias da Madeira. Vamos ouvir falar cada vez menos madeirense nesta terra.

A desgraça fruto dos juros e da banca exploradora (que se publicita com lucros nunca vistos), do aumento do custo de vida por inserção de estrangeiros que recebem outro nível de rendimentos, etc, já não deixam margem para pagar prestações, a última situação que as pessoas desistem de pagar, mesmo depois de cortar na alimentação.

Ninguém se importa com o povo, depois digam que se radicalizaram. O Chega vai crescer.

Nas crises perde sempre o pobre e enriquecem mais os ricos.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 12 de Novembro de 2023
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