C om o anúncio dos candidatos do PSD Madeira para as próximas eleições legislativas, veio novamente a tona o estado medíocre do partido e clarificou o que se vinha a desconfiar à muito tempo. A desordem começa desde as fileiras mais jovens, na estrutura de Bruno Melim, presidente da JSD-M, que suprime qualquer tentativa de destaque. Autodenomina-se salvador e fiel protetor de seus candidatos, quando na realidade apenas mantém os inimigos por perto, preferencialmente a comer da mão do senhor. Se alguém duvida disto, é só pensar em todos (foram bastantes), as pessoas que pelo Melim passaram. Foram todos encostados, renegados, despejados e humilhados perante quem ficou.
Melim é licenciado em manipulação, mestre em disfarce e pós graduado em mentira aplicada, com um curso semanal de duas horas em política ministrado por Jaime Filipe Ramos, seu devoto ídolo. Uma mistura perfeita para criar um "bom" social-democrata, daqueles muito modernos. Nunca trabalhou nem parece ter intenções de o fazer, ambiciona uma vida confortável na política.
Desde o início do seu mandato, suas ambições são evidentes, manipula todos aqueles ao seu redor. De Machico à Ponta do Sol, passando pelo Funchal, ninguém foi poupado. Aqueles que poderiam brilhar são vistos como um risco e uma ameaça à sua própria luz. Compromete a sua estrutura com decisões tomadas em reuniões secretas de última hora, apresentando-as como unânimes e condicionadas pelo partido. Na verdade, ele decide sozinho, demonstra maestria saloia na arte de fazer política. Na JSD diz que o partido assim o exigiu, ao partido diz que a JSD assim o decidiu. Vitória.
Apesar da astúcia das suas jogadas, como diz o ditado, "tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia fica lá o focinho." As tentativas de disfarçar estão se tornando cada vez mais difíceis de ignorar. A gabação exagerada que faz a candidatos por si indicados, está despertando a atenção de todos. Melim está caindo no meio das suas próprias mentiras, consciente de que a máscara está se desfazendo e o descontentamento dos militantes está se tornando evidente.
Depois do Bruno ter substituído André Pão, vice presidente da JSD, por Jéssica Faria, secretaria geral, na lista de candidatos a eleição regional, contra a vontade de toda a estrutura, surge agora mais um episódio da série “Bruno, o Sol”.
Dinis Ramos recebeu antecipadamente seu presente de Natal: um par de patins!
Dinis ocupava um espaço mediático que ao Bruno não interessa. A nova escolha de Bruno Melim é Carla Spínola, uma completa desconhecida. Sem querer desencorajar a rapariga, até porque pode não ter plena consciência do que está prestes a enfrentar. Com ou sem noção do cenário, acabou ocupando um lugar que não era seu.
O método é novamente aplicado, Bruno compromete a estrutura com uma narrativa fantasiosa envolvendo "imposições do partido", ao partido diz que a decisão foi tomada pela JSD. Vitória.
Ecoa nos corredores da Rua dos Netos que neste caso a Spínola foi um remendo de última hora, o verdadeiro candidato indicado pela JSD era o próprio Bruno, mas ele percebeu a tempo que isso seria sua própria sentença.
As conversas cruzam-se, revelando verdades ocultas nos bastidores da política interna da JSD Madeira.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2023
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