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Assim jorrou dinheiro para a Madeira. |
S e a Madeira se desenvolveu, muito com os Fundos Europeus, foi muito graças ao Partido Socialista Português e ao Dr. Mário Soares, pai fundador da projecto Portugal Europeu e da entrada de Portugal na CEE em 1985.
Desde o pedido de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, em 1977, até à assinatura do Tratado, em 1985, decorreram 8 anos de negociações integrando pareceres, acordos e declarações.
11 de março de 1977
O Primeiro-Ministro português (Mário Soares) explica as razões do pedido de adesão, no decorrer de uma visita à Comissão em Bruxelas.
28 de março de 1977
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português, dirige uma carta ao Presidente do Conselho, onde, em conformidade com a posição tomada pela Assembleia da República, é pedida a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, de acordo com o disposto no artigo 237º do Tratado que institui a CEE.
20 de abril de 1978
A Comissão Europeia faz uma comunicação sobre o alargamento onde analisa a situação dos diferentes sectores da economia portuguesa.
19 de maio de 1978
A Comissão Europeia pronuncia-se a favor da adesão, tecendo considerações complementares sobre a forma como Portugal estava a assimilar as políticas e os regulamentos comunitários e sobre o modo como o poderia fazer futuramente.
6 de junho de 1978
Conselho de Ministros da Comunidade Económica Europeia pronuncia-se, por unanimidade, a favor do pedido português.
18 de dezembro de 1980
É aprovado o acordo, sob forma de troca de cartas entre a Comunidade Económica Europeia e a República Portuguesa, relativo à criação de uma ajuda de pré-adesão a favor de Portugal. Totalizou 100 milhões de ecus e destinou-se a projectos ou programas de melhoramentos das estruturas industriais, modernização dos sectores agrícola e das pescas e desenvolvimento de infraestruturas.
17 de novembro de 1982
Resolução do Parlamento Europeu (JOCE C 334/82, pag. 54) reitera a vontade política de ver a Espanha e Portugal juntarem-se à Comunidade, o mais tardar a 1 de Janeiro de 1984.
25 e 26 de junho de 1984
O Conselho Europeu de Fontainebleau confirma que as negociações para a adesão de Espanha e Portugal devem ser concluídas, o mais tardar, até 30 de Setembro de 1984. Até lá, a Comunidade comprometeu-se a envidar esforços, criando as condições adequadas para o êxito deste alargamento quer nas negociações com Espanha relativamente ao sector das pescas quer na reforma da organização comum do mercado do vinho.
24 de outubro de 1984
Em Dublin, é assinada uma Declaração Comum do Conselho Europeu, Governo Português e Comissão Europeia. Tanto a Comunidade como Portugal constatam um consenso sobre um número importante de capítulos das negociações. É definido o objectivo de o novo alargamento da Comunidade se tornar uma realidade em 1 de Janeiro de 1986.
18 de dezembro de 1984
É adoptado o segundo acordo de pré-adesão. A comparticipação financeira foi de 50 milhões de ecus e visou essencialmente as estruturas dos sectores agrícola e das pescas.
31 de maio de 1985
A Comissão Europeia emite um parecer ao Conselho favorável à adesão, considerando que o alargamento das Comunidades ao Reino de Espanha e à República Portuguesa contribuirá, nomeadamente, para consolidar a defesa da paz e da liberdade na Europa.
11 de junho de 1985
Conselho decide que o Reino de Espanha e a República Portuguesa podem tornar-se membros da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Noutra decisão da mesma data, aceita igualmente os pedidos de admissão destes países na Comunidade Económica Europeia e na Comunidade Europeia da Energia Atómica.
12 de junho de 1985
Mário Soares, Rui Machete, Jaime Gama e Ernâni Lopes, assinam o tratado de adesão da República portuguesa à Comunidade Económica Europeia (CEE) e à Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA) em Lisboa, no Mosteiro dos Jerónimos. Portugal torna-se o 11º membro das Comunidades:
Este texto serve para lembrar que o desenvolvimento na Madeira não foi feito com o dinheiro do PPD-PSD, como ele bem quer fazer crer em propaganda. Não esquecer que muito do desenvolvimento também surgiu de dinheiros privados, de emigrantes que retornaram a casa. Por exemplo, onde moro, a grande maioria das casas e negócios existentes são de dinheiro oriundo de emigrantes, que tiveram de sair da Madeira, naquela ocasião, e mais tarde regressaram com esse dinheiro. Não o foi o PPD-PSD que lhes deu esse dinheiro para que pudessem construir suas casas e investir nos seus negócios locais.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
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