Quase todos os dias.
A ndam todos a gozar com as "Algas da Prada" perante as evidências de que as ETARs estão a rebentar pelas costuras com a massificação do Turismo. É na própria zona hoteleira do Funchal que se dão mais descargas, é preciso fazer um desenho para interpretar as evidências? O Funchal da área Este está igual, mas mais disfarçado, já ponho em causa se andam a dimensionar bem as novas obras perante a exiguidade dos espaços.
Tenho visto textos sobre a sustentabilidade e insustentabilidade da Madeira, felizmente temos espaços livres para falar à vontade, espaços onde alguns que ainda não entenderam o mecanismo dos agiotas e os obcecados do lucro, acham que são um bando de tontos que escrevem, enquanto a mancha alastra.
Não vai haver fact-check, não vai haver investigação sobre onde recolhem água e ar para análises, de certeza que não é perto dos emissários das ETARs ou nas primeiras horas do ano, após os fogos e os navios. Mas mesmo no dia a dia, fogem dos focos como jornalistas da notícia. Todos fogem, inventam histórias e depois os outros são mal dizentes.
Nós humanos espezinhamos a sustentabilidade porque não mudamos de hábitos e tradições, no reverso da medalha está a pobreza e morte para as gerações vindouras. O aparecimento de cada vez mais doenças difíceis de se tratar será uma realidade, que pela quantidade serão difíceis de estudar e pela redução da biodiversidade não vamos encontrar antídoto na natureza.
Este foi um texto de merda para os abastados que não querem saber, mas como dizia o outro, "estrume de vaca vale muito dinheiro" ... prossigamos na fé das algas e no herói da massificação, falta a fotografia do senhor importante, que é humilde, ao pé da salubridade, e que vai construir mais até abatendo património histórico. Aliás, esse e o do turismo estão a trair o Presidente pensando num futuro ... com mais merda?
Agora falta aparecer uns 3 ou 4 que já ninguém tem pachorra de aturar nas redes sociais, sempre com uma perspetiva laranja da coisa. Se o carrasco se vestir de laranja eles matam-se felizes. Ora são terras revolvidas em busca de pedra pelos senhores donos disto tudo, ora é o negócio fácil da massificação que coloca demasiada gente sobre as infraestruturas e a sustentabilidade que (não) temos.
Ganhem tempo, usando da propaganda em governação e bom senso.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
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