A pequena máfia no bom sentido são aqueles elementos que por influências próximas dos líderes surgem com empresas privilegiadas, adjudicações certas e muitas vezes são testas de ferro de governantes ou ex governantes anónimos. Posicionam-se a ser tolerados porque conhecem os rabos de palha dos líderes e inclusive consumam os trabalhos sujos. Têm negócios à sombra do público, negócios com renda, abusam do poder e intimidam outros a cometer ilegalidades sob seu nome para não serem despedidos, marginalizados ou ver os seus rendimentos fortemente atingidos. Vendem favores a terceiros, muitas vezes abonados com vários rendimentos, um emprego público, um privado, participação em negócios, viabilização de faturação fictícia ou empolada. Tudo se conjuga por forma a não fazerem nenhum, numa isenção de horário para se dedicarem à política, ao traz e leva, difundir a narrativa que deve predominar nos cafés e nas redes sociais. Por informação privilegiada compram e vendem terrenos e casas, "roubam" terrenos na legalidade forjada (que finalmente se descobriu), eles são bufos e intriguistas, acusam antes de serem acusados, têm muito jogo de cintura (o que alguns madeirenses traduzem por "coninhas"). A descrição destes cancros é infindável.
Alguns são muito conhecidos, regional e internacionalmente. Acagaçados com o que se passa e a ver até onde chega a Justiça, dedicam-se agora a alimentar uma imagem de queridos, gente de família, "com mecenato e caridade" que depois retorna em dobro, escrevem coisas bonitas e fúteis, de popularidade garantida num tipo de gente que faz a maioria e cai que nem patos nas histórias de boas graças. São esses que na primeira linha, longe do cognitivo, da interpretação e da verdade que usam os "coitados", a "inveja", "más línguas". São santos padroeiros da legitimação pelo voto, da distorção da leitura dos factos, de interpretação que não se sabe se são cúmplices ou asnos.
A pequena máfia no bom sentido anda ávida de falar com toda a gente, para ter a perceção de "para onde isto vai" e se o seu mundo vai ruir.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
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