C aiu a máscara do Chega! O partido que se anuncia como anti-sistema, mesmo sendo liderado por um André Ventura que passou a juventude na JSD e até há bem pouco tempo era candidato do PSD, tudo o que agora diz querer combater, vai apresentar nas próximas eleições nacionais vários candidatos que vêm de partidos do… sistema.
Na Madeira, essa aldrabice é ainda mais evidente, com o cabeça de lista do Chega às próximas eleições a ser um político de carreira que, desde que saiu da universidade, não fez outra coisa que não gravitar à volta do governo e de empresas públicas. Viveu sempre, e continua a viver, da política.
O que diria o Chega de um candidato de outro partido que tivesse passado a vida toda a exercer cargos na política ou a servir políticos? Que tivesse sido assessor da Empresa de Eletricidade da Madeira (uma empresa pública) e depois assessor de vários secretários regionais? O que diria o Chega se esse mesmo candidato fosse depois deputado regional e deputado em Lisboa. O que diria o Chega sobre um candidato cuja única profissão que conheceu é ser político profissional? O que diria o Chega sobre um candidato que espatifou milhares de euros de apoio público num clube de basquetebol, que viria depois a descer de divisão?
Pois é. Francisco Gomes, o candidato do Chega pela Madeira, faz e sempre fez parte do sistema que diz combater. Um político profissional que fez carreira no PSD, e quando perdeu espaço no PSD, tratou logo de encontrar uma alternativa no Chega para poder continuar mais uns anos a viver à custa da política.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
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