S erá que alguém se sente realmente livre quando vota pelo braço no ar? E o medo de perder o lugar? Tem de correr esse risco? Isto é a velha máxima de quem não é por mim é contra mim? Já em 2017, João Jardim acusa Portugal de viver estados de partidocracias muito perto da sovietização o que levou muitos a entender como indiretas ao PSD de Miguel Albuquerque.
Em 2019 no Conselho Nacional do PSD Guilherme Silva defendeu que deve prevalecer o voto secreto protegendo as pretensões de Luis Montenegro relativamente a Rui Rio. Guilherme Silva foi mais longe e admitiu que os conselheiros ficam condicionados na sua liberdade de voto por braço no ar.
A prática de voto de braço (ou mão) no ar surge dos tempos do PREC, nomeadamente de práticas demagógicas de partidos de extrema-esquerda, um expediente muito utilizado pelo Partido Comunista Português durante os anos setenta da revolução. Apenas 30 anos depois já em 2004 é que o PCP alterou a votação para o Comité Central para voto secreto.
Uma prova recente da ditadura da partidocracia registou-se com a aprovação unanime por braço no ar do candidato único Vladimir Putin do Partido Rússia Unida.
Com todos estes exemplos – e como o tempo é escasso - o novo líder do PSD-Madeira deveria ser eleito por braço no ar, ou melhor, por aclamação como era prática no Partido Nazi de Adolf Hitler.
Tenham juízo!
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
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