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| Madeira, várias "máquinas de lavar" com vários "gatos". |
A quele que poderia ser um filme de categoria B virou série sopeira mais viciante que o Big Brother. E com um elenco destes, que mais poderíamos esperar! O líder da Santa Inquisição madeirense, Al Bu-Queque, amplificando a asneirada expectável de quem disfarça a irreparável mediocridade, vai passeando o ego nos habituais carreiros da grosseria.
Com o mais recente episódio dos nomeados desalinhados, revelou o único tipo de orientação política que faz pingue-pongue naquela ervilha que lhe serve de cérebro às quintas-feiras: a lealdade cega. Afinal de contas, é virtude que põe em prática, ou não fosse rapaz para fazer o que lhe mandam, AFAvelmente, como anjo CUSTODIO da autonomia, de PESTANA sempre aberta, que se recusa ficar CALADO. Máfia, nesta terra? Que ideia estapafúrdia… Inconcebível. Basta olhar para quem manda, vê-se logo que quem ali está só lá foi parar por mérito.
Olhem o caso da Dona Rafaela que, como o primo Raffaello da família Ferrero Rocher, consegue adoçar o palato e fazer esquecer o passado recente, aquele em que ela fazia piadas de balcão sobre os hábitos menos católicos do inquisidor-mor laranja, recentemente reeleito com uma avassaladora vantagem de 4,3 % dos 2.246 votantes. Que vitória inequívoca e retumbante!
Outro querubim de asa flácida, o fiel lacrimoso na ditosa noite da histórica vitória, Eduardo Mãos-de-Pinça, continua a ser a estrela em ascensão nesse firmamento salpicado, como sanita de feira popular. Não obstante ter sido rejeitado umas quantas vezes, como possível sucessor do cérebro de ervilha, lá continua a comprar perdão, arrecadar prémios de valor incontestável para o turismo madeirense, quando não está muito ocupado a criar mais um festival que meta carros clássicos, flores e vinho com meia dúzia de termos em inglês pelo meio para educar os saloios. Extremamente competente, como toda a gente sabe, pelo menos em arranjar maneira do Diário lhe publicar a fronha todo o santo dia. Dizem que é amigo do sacerdote que manda por lá, mas devem ser más línguas, certamente, que o rapaz é completamente apartidário.
À manifesta competência dos governantes, soma-se o carisma do CDS, paz à sua alma, que lá conseguiu arranjar programação de jeito na Casa da Cultura da Alfândega. E a aptidão política do PAN? Que partido exímio a negociar acordos! Graças a esta força política, nobremente dirigida de Lisboa, via controlo remoto com ligação GPS à rapariga dos podcasts, os madeirenses passaram a ter acesso a cuidados veterinários gratuitos ou de baixo custo para tratar da saúde dos seus pets… ah, esperem, isso é série que ainda não estreou, deve ter sido cancelada… Falando nisso, alguém tem o número do Pedro Ramos? É para alguém que precisa da Saúde.
Simikiel
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 27 de março de 2024
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