Humor calcinado.
C om o candidato de Avelino a dar notas na playstation, para descanso do DN-M, o homem que andava por aí a obrar está agora embalsamado, é símbolo da crise no oligarcado. Jaime teve que sair finalmente da sombra do anonimato à base testas de ferro e SA's e, com um pranto, disse "eu é que tenho de resolver sempre tudo" e começou a dar ordens. Então, democraticamente, depois de ver a sondagem com as hipóteses de Miguel no Referendo, achou por bem convidar o segundo classificado, em dois, o Correia, não o embalsamado Custódio, o Manel, para ser cabeça de lista do Pupudê no Referendo de legitimação e bênção. Como garantia de democraticidade, vai o filho do pai, Filipe, logo atrás. Jaime disse que caso o Miguel fizesse das suas para não arredar pé, já tinha partidos em nome da mãe, da mulher, da filha, do brasileiro e até do cão "Lapsus", que ladra como Jaime fala, huum, huum.
Um jornalista de Lisboa perguntou se essa escolha não era um atentado à democracia, ao que Jaime respondeu se não existe não pode ser atentado, mas que pelo seu prisma era da mais pura democracia, porque era inclusivo e não dividia o partido, até porque há orçamento regional para todos, ninguém faz denúncias anónimas e não é só para quem ganha. O jornalista insistiu se não era insustentável para a imagem de Miguel tomar uma decisão dessas, ao que Jaime respondeu que Miguel tem uma longa experiência em dizer uma coisa e o seu contrário, por isso ele vai arranjar maneira de ir em 19º e ser a melhor coisa do mundo. Uma excelente opção para o partido, até porque garante a sua imunidade e força os seus crentes a votar nele para salvá-lo dos infiéis de Lisboa. De certeza que o partido tem um resultado acima do previsto, até porque não sendo de intrigas, agora calhava bem ser a vez do MP tornar o careca arguido, para haver justiça na eleições.

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