Boa tarde caríssimos (as)
A qui vai mais uma quentinha e boa, há boa maneira desta terrinha. Como é do conhecimento geral, uma grossa fatia dos votantes do sistema instalado, são idosos. Votam desde sempre na seta, da mesma forma que são do clube A, B ou C, desde sempre. São pessoas que pouco questionam e que se mantêm há margem de toda a podridão que tem vindo a público.
Mas, ainda há pessoas que acreditam na velha máxima "estes já estão cheios, se vierem outros ainda vão ter de se encher antes de pensar no povo". Triste, em pleno seculo XXI, mas infelizmente real. Ainda não perceberam que mesmo cheios, ao povo não chega nada. Povo embrutecido, que pula de felicidade perante qualquer migalha que um qualquer sr doutor (minúsculas de propósito) lhe atira.
O motivo deste desabafo é este: chegou ao meu conhecimento a organização de cruzeiros de um dia ao Porto Santo, "oferecidos" pelo mecenas Sousa aos velhinhos da Madeira através das Casas do Povo. Esta "agência de viagem" em part time receberam a benesse de juntar o "rebanho" dos maiores de 65 e levá-los a passear pela módica quantia de 7,50€ por idoso. Quem assume o diferencial entre o valor da tarifa e os 7,50€? Serei só eu a achar estranho esta situação em vésperas de eleições? Acabaram os frangos? Com este passeio esperam angariar os votos destas pessoas?
Com papas e bolos se enganam os tolos. Grave é que esta fatia, cada vez maior da população, possui o poder de decidir quem nos governará nos próximos quatro anos. Já não têm grandes ambições, a única preocupação é manter a magra reforma, que alguns ainda pensam que é depositada pelo sr Presidente nas suas contas. A única forma de reverter esta tendência é ter esperança nos abstencionistas. Esperar que se levantem do marasmo e se desloquem às urnas. Talvez assim isto mude, porque de contrário nunca mais a Madeira será livre.
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