Covid e vacinas, a importância de ouvir todos.


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D urante a Covid, a primeira pandemia de quase todos nós, porque poucos ainda são vivos da anterior, houve medo ao ver hospitais cheios, falta de material, gente a morrer e a medicina sem solução. A aldeia global via o seu calcanhar de Aquiles, a propagação. Foi um momento de urgência global e, apesar de tudo, as vacinas ocidentais produziram mais resultados do que outra, e quem não adoptou teve os resultados inscritos que os deixaram mal vistos. Alguns negacionistas estão com a Justiça à perna. Sobretudo no Brasil.

Por outro lado, houve muitos negacionistas a falar sobre a precipitação em aplicar as vacinas, as situações do momento e os efeitos secundários. Éramos encaminhados para sites que explicavam, com os gurus de que faziam fé, percebíamos a lógica, mas se calhar pela forma impulsiva, agressiva e fanática de alguns acabavam por cair em descrédito, até porque globalmente a vacina funcionou e serviu para argumentar contra os negacionistas.

O mundo foi girando, quem inventou a vacina foi reconhecido pelo mundo, voltamos paulatinamente à normalidade, deixamos de ter que mostrar certificados, muitos de nós optamos por não repetir a dose e agora, para as idades de risco, associam a vacina da gripe com a da Covid.

Mas nem tudo foi mar de rosas, e os negacionistas sempre tiveram evidências para apontar sobre as suas razões. A comunicação social como que não sabendo a verdade, mas querendo fazer notar evidências, deu ênfase a uma quantidade enorme de casos fatais de "cardio-vasculares", praticamente diários a certa altura numa amostra tão pequena, numa ilha sempre com medo da verdade para revelar os reais números das mortes por Covid, sem disfarces, como nas muitas Estatísticas que se fazem na ilha.

Muitos medicamentos têm efeitos secundários, sendo obrigatório estarem registados na bula. Em relação às vacinas será o mesmo, mas qual foi a qualidade do que detectaram para tanta urgência? Tudo foi alvo de estudos demorados e minuciosos? Suspeito que não, mas entre prós e contra, na urgência, avançaram. Quando nos referimos às vacinas da COVID 19, e tendo em conta o tempo recorde de investigação e produção de vacinas será expectável pensar em efeito nocivos, foi por aí que que lemos os negacionistas, nós também temos tentativa e erro, o nosso processo de investigação.

Eu acho que a determinada altura o medo fez os cifrões se avolumarem e as farmacêuticas, sendo importantes no contexto pandémico, no entanto, não fizeram justa divulgação dos dados recolhidos aquando da vacinação. Os efeitos secundários de uma amostra global no planeta ocidental. Parece que aos poucos as farmacêuticas vão desvendando algumas informações, e se  agora assumem efeitos graves em certas pessoas, resta pensar no que ainda não chegou ao conhecimento público.

Posteriormente, a vida social retomou, começamos a falar uns com os outros e a trocar experiências, muitos sentiram uma quebra no seu corpo, uma quebra na qualidade da sua saúde, uns queixavam-se da vista, outros das articulações, outros de que se cansavam mais rápido, algumas patologias leves foram intensificadas, surgiram os problemas de concentração, etc. Isto sai conforme me lembro dos justos queixumes das pessoas. tc. Pessoalmente, julgo que é dessa observação que nasce o maior afastamento das pessoas das vacinas.

Na altura, lembro de ler o Correio da Madeira, único que permitia os negacionistas de argumentar, havia batalhas ferozes e julgo que foi mais uma vez por aí que alguns se cansaram dos negacionistas. Nunca vai por imposição fanática, mas sim por argumento respeituoso. O tempo passou e diluiu.

A Madeira com tanta lei da rolha nunca será lugar de estudo, a não ser da mentira e da ocultação. Agora com o estado da comunicação social ainda pior, mas lá fora a poeira assenta, estuda-se, faz-se contraditório, regista-se resultados e consequências, confronta-se e nasce a verdadeira vanguarda. Decide-se um pouco da razão de todos tirando a limpo.

Passado este tempo todo, nós na nossa pequenez de investigação concluímos que a democracia é deixar falar todos e depois cada um tira as suas ilações e escolhemos a melhor verdade. Entrego a medalha de ouro da Opinião Pública ao Correio da Madeira. Obrigado!


Nota do CM: apanhamos tanta porrada e diabolização que nem sabemos como reagir ao fim do seu texto. A equipa agradece as palavras!

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 30 de abril de 2024
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