Existe um desequilíbrio gritante.
O s preços dos hotéis disparam para os níveis europeus, mas os salários permanecem presos no abismo do mundo em desenvolvimento. Esta disparidade é um terreno fértil para a exploração.
A indústria turística da Madeira é uma farsa! Os turistas são espoliados com preços de luxo ao estilo europeu, enquanto os verdadeiros residentes das ilhas são tratados como empregados contratados. Os hotéis possuem restaurantes sofisticados com menus que podem custar muito, espelhando os seus homólogos em toda a Europa. Mas aqui está o problema: as pessoas que servem este estilo de vida extravagante são pagas como se estivessem trabalhando em algum país em desenvolvimento.
A disparidade de riqueza na Madeira é repugnante. Empregadores gordos enchem os bolsos com lucros exorbitantes enquanto seus funcionários lutam para sobreviver com salários escassos. É uma bofetada comparar estes salários com o que ganham os trabalhadores da hotelaria noutros países europeus. Aqui, é uma vida luxuosa para os turistas, mas uma vida de miséria para as pessoas que fazem tudo acontecer.
E nem me fale sobre o chamado “sindicato hoteleiro”. Eles são tão úteis quanto um bule de chocolate. Eles estão totalmente silenciosos sobre essas questões críticas. Onde está a luta por melhores salários? Onde está a pressão sobre estes empregadores gananciosos e sobre o governo regional? Eles poderiam muito bem estar de férias permanentes por todo o bem que fazem.
A responsabilidade recai diretamente sobre os proprietários do hotel. Eles arrecadam os lucros, portanto devem ser eles que pagam a conta dos programas de treinamento e desenvolvimento de seus funcionários. Esses trabalhadores não deveriam ter que implorar pela educação que merecem.
E não esqueçamos a exploração de trabalhadores estrangeiros trazidos da Ásia, África e América do Sul. Esta é a escravatura moderna e precisa de acabar agora. Os trabalhadores, independentemente da origem, merecem tratamento justo e salários dignos.
Os residentes da Madeira merecem melhor. Eles não são apenas engrenagens de uma máquina de lucros; eles são seres humanos. Acabem com a monstruosidade dos turnos divididos! Estes horários desumanos causam estragos na vida dos trabalhadores. É hora de tratá-los com dignidade e respeito.
Madeirenses, que acordem! Este paraíso foi construído às custas dos seus cidadãos mal pagos e sobrecarregados de trabalho. Exija mudança. Exija respeito. Exija uma parte justa da riqueza que sua ilha gera!
Os trabalhadores da Madeira merecem melhor! Eles são a espinha dorsal desta indústria, e não ferramentas descartáveis. É hora de priorizar o seu bem-estar e investir no seu desenvolvimento.
Não se trata apenas de melhores salários; trata-se de direitos humanos básicos. O povo madeirense merece uma oportunidade justa de prosperidade. Vamos quebrar as cadeias de exploração e construir uma indústria do turismo que beneficie todos, não apenas alguns privilegiados.
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